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Vida/Série Teologia

Vida – O termo no latim é vita, no hebraico é Chaym, no grego é βίου/biós (a vida) ou ζωήν/zoín (vida). A Vida é a maravilha da existência. É o estado de atividade constante que decorre do nascimento à morte. Vou falar sobre a vida em 7 níveis. Se você gostar compartilhe.

A Mente de Deus/Série Teologia/Por Pastor Luiz Antonio- Me.

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O conhecimento de Deus é onisciente porque Deus, de maneira inteiramente única, conhece todas as coisas possíveis e reais num só ato eterno e simples. Deus é presciente também, significa que Deus conhece tudo de modo prévio. Como Deus, além de conhecer tudo de antemão, Ele conhece previamente as ações livres dos homens, e pode decretar coisas de acordo com sua presciência para a continuidade da boa ordem no universo da existência. No vídeo tem muito mais sobre a mente extraordinária do Deus Eterno.

Trindade – essa palavra não aparece na bíblia – Por pastor luiz antonio- me.

Do ponto de vista histórico, um dos primeiros a utilizar, no Ocidente cristão, o termo “Trindade”, para expressar a ideia de que a unidade divina existiria em três pessoas distintas, foi Tertuliano no início do século III, em sua obra “Adversus Praxeas” (2,4; 8,7), onde ele utilizou o termo latino de trinitas.

A doutrina não se tornou definitiva até o final do quarto século.

doutrina cristã da Trindade (do latim trinitas) define Deus como três pessoas que participam da mesma substância: o Pai, o Filho (Jesus Cristo) e o Espírito Santo; “um Deus em três pessoas”.

FUNDAMENTOS BÍBLICOS

A palavra Trindade não é encontrada nas Escrituras, nem uma doutrina expressamente formulada da Trindade, mas o conceito pode ser percebido nas Escrituras onde se pode ver a atividade de um Deus Trino.

A doutrina trinitária pode ser depreendida de muitos trechos da Bíblia.

  1. Um dos exemplos mais referidos é o relato do batismo de Jesus, onde as “três pessoas da Trindade” se fazem presentes, com a descida do Espírito Santo sobre Jesus, na forma de uma pomba, e com a voz do Pai Celeste dizendo: “Este és o meu Filho amado, em quem me comprazo”. Mateus 3:17 (ARC)

2 – O mais importante texto do Novo Testamento para o ensino da doutrina da Trindade é (Mateus 28:19), que manda batizar “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.

3 – Também na aparição teofânica do relato de (Gn 18: 1-16) em que a Trindade se revelaria por três anjos que apareceram a Abraão próximo aos carvalhais de Manre.

4 – Na criação do homem se apresenta um “criador plural”: “Façamos o homem a nossa imagem e semelhança” (Gn 1,26)

5 – No episódio da torre de Babel o Senhor Deus fala no plural: “Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.” (Gn 11,7)

6 -Também em Gênesis 3:22 é encontrado um diálogo onde Deus se mostra como mais de um: Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal.

Ao longo da Bíblia há várias passagens que revelam a natureza divina da Trindade, e até a personalidade de cada uma das três pessoas divinas:

Vontade Beneplacitum e Vontade Secreta de Deus – Série Teologia – Por Pastor Luiz Antonio Me.

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O termo latim Beneplacitum significa Beneplácito, é um substantivo masculino, e indica uma demonstração de consentimento ou aprovação; autorização.

Beneplácito é sinônimo de: aprovação, autorização, consentimento, concordância, licença, corroboração.

Na sua etimologia a palavra vem do latim “beneplactum”, e significa bel prazer, vontade ou prazer pessoal; escolha.

– Vontade de Beneplacitum: Essa vontade também é chamada Vontade Secreta e abrange todo o conselho secreto e oculto de Deus. É a vontade pessoal de  Deus, portanto secreta, ou seja, seus desejos pessoais.

– A vontade secreta é mencionada em Dn.4: 17, 25, 32, 35.

Em Romanos 11: 33, 34 temos uma doxologia (um hino de louvor tendo como pano de fundo essa vontade de Beneplacitum ou Secreta de Deus.

A vontade secreta de Deus pertence a todas as coisas que Ele quer efetuar ou permitir, como acontece na vontade decretória, essa vontade secreta ou de beneplacitum é fixa e irrevogável.

Quando esta vontade nos é revelada, ela se torna  Vontade de Signum ou Vontade Revelada.

A vontade revelada é mencionada em Mt.7:21; Mt.12:50.

O termo Signum no latim quer dizer PLACA, SINAL. Quando a vontade de Deus é de Signum quer dizer que ele a está revelando, colocando-a diante de nós como uma placa indicadora, nos dando um sinal claro do que ele quer, ou vai fazer.

A Vontade de Signum ou Vontade Revelada se refere a Deus revelando para nós seus intentos secretos para nós sabermos o que Ele quer fazer ou o que quer que cumpramos.

A Vontade de Beneplacitum para nós ainda é um segredo até que se torne Vontade do Signum.

Temos um exemplo da distinção entre a vontade de beneplacitum e a vontade de signum em Deuteronomio. 29: 29.

“As coisas encobertas são para o Senhor, nosso Deus; porém as reveladas são para nós e para nossos filhos, para sempre, para cumprirmos todas as palavras desta lei.” (Deut. 29: 29)

VONTADE DE EUDOKIA E VONTADE DE EURESTIA – SÉRIE TEOLOGIA – POR PASTOR LUIZ ANTONIO Me.

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– VONTADE DE EUDOKIA: É aquela que Deus tem prazer em realizar, ele se sente feliz em realizar um fato e tem desejo de ver alguma coisa feita.

ευδοκια eudokia

1) Vontade, Satisfação, escolha
1a) boa vontade, bom intento, benevolência
2) deleite, prazer, satisfação, prazer em alguma coisa
(subjetivamente) deleite
(objetivamente) bondade,

 ευδοκεω eudokeo

1) parecer bom para alguém, ser a satisfação de alguém
1a) achar bom,
1b) fazer de boa vontade
2) estar satisfeito, ter prazer em, estar
inclinado a favor de alguém

Esta vontade, não tem relação direta com o PROPÓSITO DE FAZER alguma coisa, mas com o PRAZER DE FAZER algo. A Vontade de Eudokia será realizada com certeza porque ela tem relação com o prazer que Deus tem de fazer algo, é tão firme quanto a vontade decretória, porque Deus se deleita em fazer aquilo que quer fazer!

“ 3Mas o nosso Deus está nos céus e faz tudo o que lhe apraz.” (Sl.115: 3)

Em Isaías 44, 28 Ciro é alguém que segundo a própria fala de Deus realizará sua Vontade de Eudokia.

O versículo mostra o prazer de Deus em ver Yerushalaym edificada e o Beit HáMiquidash fundado!

28 quem diz de Ciro: É meu pastor e cumprirá tudo o que me apraz; dizendo também a Jerusalém: Sê edificada; e ao templo: Funda-te.” (Is.44: 28)

Segundo (Is.55:11) a palavra que sai da boca de Deus cumpre sua vontade de Eudókia.

“11assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei.” (Is.55:11).

Esses versículos citados mostram que na vontade de Eudókia o PRAZER DE DEUS EM FAZER ALGO é mais notável do que o PROPÓSITO DE DEUS EM FAZER alguma coisa, isso é vontade de Eudókia.

A vontade de eudokia como a vontade de eurestia se relacionam ao prazer em realizar e em ver algo realizado. Só que na vontade de Eudókia (Deus sente prazer em realizar), enquanto na vontade de eurestia (Ele sente prazer em ver seus servos realizando sua vontade)

– Vontade de Eurestia: é aquela na qual Deus se deleita com prazer ao vê-la cumprida por Suas criaturas.

Esta vontade abrange aquilo que as criaturas de Deus fazem e que lhe deixam contente.

Mateus 3:17 (ARC)

E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.

“Achei a Davi, filho de Jessé, varão conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade.” (At.13:22).

Mas esta vontade pode ser desobedecida, tal como acontece com a vontade preceptiva

“12 também vos destinarei à espada, e todos vos encurvareis à matança, porquanto chamei, e não respondestes; falei, e não ouvistes, mas fizestes o que é mal aos meus olhos e escolhestes aquilo em que eu não tinha prazer.” (Is.65:12).

Vontade Decretória de Deus – Série Teologia – Por Pastor Luiz Antonio Me.

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Soberania e Vontade Decretória

Soberania é o atributo/qualidade de uma entidade que não conhece superior.

Em teologia dizemos que é o “atributo pelo qual Deus possui completa autoridade sobre todas as coisas criadas”.

– VONTADE DECRETÓRIA: É aquela pela qual Deus projeta ou decreta tudo o que virá a acontecer, quer pretenda realizá-lo causativamente, por suas próprias mãos ou meios, ou permitindo que seja realizada por meio da livre ação de suas criaturas: “a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos;” (At.2:23).

9Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim; 10que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade; 11que chamo a ave de rapina desde o Oriente e o homem do meu conselho, desde terras remotas; porque assim o disse, e assim acontecerá; eu o determinei e também o farei. (Is.46:9-11).

Ao contrário da VONTADE PRECEPTIVA a VONTADE DECRETÓRIA é sempre obedecida. A vontade decretória e a vontade preceptiva têm relação com o propósito de Deus em realizar algo.

Essa vontade também é chamada de secreta, porque em muitos casos não sabemos nada a seu respeito. Para executar sua vontade decretória, Deus em sua soberania não consulta a opinião dos homens.

Os homens não têm participação nessas suas decisões (Sl 103:20-21; Is 46:9-11; Dn 4:35; Mt 26:42).

Vontade Preceptiva de Deus – Série Teologia – Por Pastor Luiz Antonio Me.

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Soberania é um atributo/qualidade de uma entidade que não conhece superior. Soberania é o poder absoluto e perpétuo de Deus. Mas pode ser aplicado com o mesmo conceito em política a um Estado-Nação”.

O conceito de Soberania se relaciona com a autoridade suprema, sendo a de Deus a inegavelmente mais aceita. No âmbito de um país se trata da autoridade suprema que tem em suas tomadas de decisões.

Quando essa soberania é atribuída a um indivíduo, se chama “monarquia absolutista”, na qual o líder é chamado de soberano. Antes dos Reis de Israel esta soberania era atribuída a Deus que governava seu povo num regime chamado TEOCRACIA.

Em teologia dizemos que é o “atributo pelo qual Deus possui completa autoridade sobre todas as coisas criadas”, determinando-lhes o fim que desejar. (Gn.14:19; Ne.9:6; Ex.18:11; Dt.10:14,17; ICr.29:11; IICr.20:6; Jr.27:5; At.17:24-26; Jd.4; Sl.22:28; 47:2,3,8; 50:10-12; 95:3-5; 135:5; 145:11-13; Ap.19:6).  

Essa Soberania ou Supremacia faculta a Deus o direito de exercer sua vontade sobre tudo e todos.

  1. Vontade ou Autodeterminação: é a perfeição de Deus pela qual Ele, num ato sumamente simples, dirige Suas criaturas por amor do Seu nome (Is.48:9,11,14; Ez.20:9,14,22,44; Ez.36:21-23).  

A vontade de Deus pode ser classificada de seis formas pelo menos, e nessa minissérie que estamos iniciando com este artigo falaremos sobre cada uma delas.

Hoje vamos falar sobre Vontade Preceptiva. Assista também o vídeo e se inscreva no nosso canal pra não perder as próximas publicações.

– Vontade Preceptiva: É aquela na qual Deus estabeleceu preceitos morais para reger a vida de suas criaturas morais e racionais. Esta vontade está revelada na Escrituras e pode ser desobedecida com frequência. Assista o vídeo para um melhor entendimento.

E, quando este foi retirado, lhes levantou como rei a Davi, ao qual também deu testemunho e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, varão conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade.

(At.13:22) “E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (IJo.2:17)

Relativismo moral e ético/SÉRIE TEOLOGIA/POR PASTOR LUIZ ANTONIO BEL. ME. TH.M

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O relativismo ético é a convicção ou crença que nada é objetivamente bom ou mau, e que a definição de bem ou de mal depende de um ponto de vista particular, da cultura ou de um período histórico.
Esse pensamento reflete uma posição ética relativista, na qual as propostas morais não espelham verdades absolutas e universais.

O relativismo ético sustenta que o julgamento ético surge de costumes sociais e de preferências pessoais, e que não existem padrões éticos para se chegar à Verdade.

Muitos relativistas veem os valores morais como aplicáveis somente dentro de determinados círculos culturais, ou seja, cada subcultura pode ter os seus códigos morais próprios, e não existe nem pode existir, segundo esse pensamento,  um código moral que abranja toda uma sociedade.
O relativismo moral não é o mesmo que pluralismo moral, que reconhece a coexistência de práticas e ideias opostas, mas não as classifica a todas de igual modo ou no mesmo grau de valor. Em suma, o relativista moral é intrinsecamente permissivo porque não dispõe de critérios fixos de avaliação ética, o pluralista moral é tolerante, embora possa não concordar com certas ideias ou práticas.
O relativismo é visto como um problema para o cristianismo por que não atribui um sentido fixo para as doutrinas morais da Bíblia, já que cada um pode entender do seu próprio ponto de vista.

No relativismo “cada um faz o que quer porque não há regras estabelecidas.

Nesse sentido “o relativismo mina a capacidade da religião, e do ser humano de apoiar-se na verdade”. O cristianismo entende que o homem precisa acreditar nas coisas e vê-las a partir de como realmente são e não como convém a cada um.

Foram filósofos do relativismo moral: Protágoras, David Hume, Jean-Paul Sartre (e todos os existencialistas, como por exemplo, Martin Heidegger).

Antirreligião – Série Teologia/Conceitos Teológicos e Filosóficos – Por Pastor Luiz Antonio

Antirreligião é a oposição a qualquer religião. Esse posicionamento é diferente de ateísmo ou antiteísmo, embora antirreligiosos possam também ser ateístas. O termo antirreligião se refere especificamente à aversão à religião como instituição ou a qualquer forma de crença no sobrenatural.

A União Soviética fazia campanhas antirreligiosas dirigidas a todas as crenças, mas principalmente ao cristianismo, budismo e xamanismo. (veja vídeos sobre esses assuntos no nosso canal).

O governo comunista destruiu igrejas, e quando não, as colocava para uso secular, como clubes ou locais de armazenagem. Executou o clero e proibiu a publicação de materiais com fundamento religioso.

Isso deveu-se ao fato da nova nação que surgia ter bases marxistas e socialistas, tendo ideias que iam de encontro com os dogmas religiosos. Como antirreligiosos consideravam que as religiões só serviam para alienar e controlar seus fiéis para o lado que desejassem.

Outro exemplo é o Estado ateu comunista da República Popular Socialista da Albânia tinha um objetivo de destruição de todas as religiões na Albânia, incluindo uma proibição constitucional sobre a atividade religiosa e sua propaganda. O governo nacionalizou a maioria das propriedades de instituições religiosas, e a literatura religiosa foi proibida. Todos os estrangeiros católicos do clero foram expulsos em 1946.

Como antirreligiosos notáveis temos:

BerthranBertrand Russell (1872-1970) – filósofo britânico ganhador do Nobel de Literatura. Era um ateu convicto, dizia que já tinha analisado todas as evidências que podiam confirmar a existência de Deus, mas que não considerara nenhuma delas válida.

Friedrich Nietzsche

Friedrich Nietzsche (1884-1900) — O Anticristo é a obra em que sua antirreligiosidade fica mais evidente. Ele acreditava que o cristianismo e, em específico, a moral cristã, era produto dos valores entre as classes mais baixas. Sua frase mais conhecida acerca das religiões é Deus Está Morto.

John Lennon

John Lennon (1940-1980) – cantor e ativista britânico. A canção em que sua antirreligiosidade fica mais explícita é “Imagine”, em específico na frase “e nenhuma religião também”. Depois do sucesso feito pela música, Lennon explicou-se dizendo que ele não era “anti-deus, anti-Cristo, antirreligião” e que não acreditava que deus era “um velho sentado no céu”.

Outros antirreligiosos notáveis:

Antirreligiosos

Os 5 Pilares da Hermenêutica Bíblica/Série Teologia/Por Pastor Luiz Antonio

A hermenêutica é a ciência que estuda a interpretação bíblica.

Assistindo o vídeo no nosso canal você entenderá melhor cada termo.

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PRIMEIRO PILAR/REGRA

A Bíblia interpreta-se a si mesma.

As dúvidas em determinado texto bíblico devem ser sanadas dentro da própria Bíblia. Sua interpretação não deve vir de fora, deve vir de dentro dela. A dúvida na interpretação bíblica de um texto deve ser sanada utilizando outro texto bíblico relacionado.

É preciso, sempre que possível, tomar as palavras em seu sentido usual e comum.

Os autores da Bíblia sempre falaram a linguagem do povo, a popular. A fala não era técnica ou científica. Todos deveriam entender claramente o que estava sendo dito. Ninguém deveria ser privado de entender a mensagem por falta de conhecimentos específicos.

Por isso que entender os usos e costumes e a linguagem do mundo Bíblico nos ajudam a compreender o sentido usual das palavras, e consequentemente o sentido correto.

SEGUNDO PILAR/REGRA

É preciso entender o sentido da palavra dentro da frase. Então é preciso verificar o assunto que o autor está desenvolvendo para determinar o sentido de uma palavra. As palavras mudam de sentido dependendo do assunto tratado. Por exemplo, a palavra “salvação” no AT geralmente se referia a algum livramento; já no NT, a salvação em Jesus Cristo.

TERCEIRA REGRA

É preciso tomar as palavras no contexto.

É necessário analisar o registro que vêm antes e depois do texto escolhido. Quando um texto não se interpreta em si mesmo é preciso ver um contexto maior em que o texto em apreço está inserido.

Veja o vídeo “hermenêutica, a ciência e a arte da interpretação”.

QUARTA REGRA

É preciso tomar as palavras considerando o objetivo do livro.

valorize o sentido da palavra dentro do livro.

Por exemplo: Os salmos foram escritos para louvar a Deus. O livro de Atos teve por objetivo mostrar a continuidade do ministério de Jesus na obra missionária por meio da sua Igreja. As cartas paulinas são para doutrinação.

QUINTO PILAR/REGRA

Hermenêutica é uma combinação de ideias pra gabaritar um assunto. É necessário consultar as passagens paralelas, ou seja, texto que tratem do mesmo assunto que o texto em questão.

Por exemplo, caso deseja falar de salvação, é preciso analisar outros textos que falam desse mesmo assunto.

 

Hermenêutica, Exegese e Eisegese/Série Teologia/Por Pastor Luiz Antonio

Hermenêutica

Podemos dizer que é uma ciência porque tem regras fixas que podem ser estudas, testadas e comparadas em qualquer lugar do mundo. Também pode ser chamada de a arte do pregador, porque quanto maior a capacidade, habilidade e perícia do interprete mais rico e belo pode ser o sermão.

Na filosofia é um ramo que estuda a teoria da interpretação, que pode se referir tanto à arte da interpretação quanto à prática e treino de interpretação.

A Hermenêutica Como metodologia de interpretação e como disciplina metodológica também é usada no Direito, Letras e na Teologia.

O termo “hermenêutica” vem do verbo grego “hermēneuein” e significa “declarar”, “anunciar”, “interpretar”, “esclarecer” e, por último, “traduzir”. Significa que alguma coisa é “tornada compreensível” ou “levada à compreensão” por um hermeneuta ou interprete.

O termo deriva do nome de Hermes, deus mensageiro dos deuses na mitologia grega, a quem os gregos atribuíam a origem da linguagem e da escrita considerando-o o patrono da comunicação e do entendimento humano. Seu equivalente romano é (Mercúrio).

Hermes era responsável por fazer a exposição inteligível de uma sentença “dos deuses”, a qual precisava de uma interpretação para ser apreendida e acatada corretamente pelos humanos.

Em teologia o hermeneuta é aquele que ouve e anuncia corretamente e de forma inteligível a vontade de Deus.

A Hermenêutica é usada com o objetivo de prover uma interpretação correta e objetiva da Bíblia.

Exegese

Exegese (do grego “levar/trazer para fora”) é uma interpretação ou explicação crítica de um texto, particularmente de um texto religioso. A exegese se ocupa de investigar a etimologia das palavras em um texto a ser interpretado.

Etimologia é a parte da gramática que trata da história e da origem das palavras bem como da explicação do significado delas através da análise dos elementos que as constituem. É o estudo da composição dos vocábulos e das regras da sua evolução histórica.

Étimo pode ser a forma antiga de uma palavra de onde se origina a forma recente. Tampem pode ser uma palavra moderna a partir da qual se formam outras.

Os termos exegese e hermenêutica têm sido usados como sinônimos, mas na prática apresentam certas diferenças.

Aquele que faz a exegese é chamado de exegeta. A exegese é a interpretação do texto no próprio texto, fazendo uso do idioma original no qual esse texto foi produzido; ou seja, não depende tanto de fatores externos ao registro.

A exegese é feita por um especialista, por um conhecedor do idioma original em que o texto a ser interpretado foi produzido; enquanto a hermenêutica é uma interpretação mais simples, por assim dizer, que trabalha com texto e contexto dentro, e até fora de um determinado livro, e pode ser feita por qualquer pessoa que entenda e contextualize bem uma escritura, seja qual for, mas principalmente textos bíblicos.

Eisegese

O oposto da exegese (retirar, trazer de dentro para fora) é eisegese (importar, trazer de fora para dentro). É quando um comentarista “importa” ou “envolve” suas próprias interpretações puramente subjetivas para dentro do texto, não suportadas pelo texto em si.

Eisegese é o ato de trazer pra dentro de um texto algo que não lhe pertence. A Eisegese está mais no campo da opinião, do relativismo, e não da verdade de um texto, principalmente do texto bíblico! Frequentemente Eisegese é um termo usado com sentido depreciativo.

A BÍBLIA/ SÉRIE TEOLOGIA – (COMENTÁRIO DE PASTOR LUIZ ANTONIO).

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A palavra Bíblia vem (do grego βιβλία, plural de βιβλίον, transl. bíblion, “rolo” ou “livro”, diminutivo de “byblos”, “papiro egípcio”, provavelmente do nome da cidade de onde esse material era exportado para a Grécia, (Biblos, atual Jbeil, no Líbano)

Bíblia é uma coleção de livros religiosos de valor sagrado para o cristianismo, nela se narram a criação e existência do homem na Terra, bem como a queda e o plano de Salvação de Deus. Seu texto é considerado pelos cristãos como Theopneustos divinamente inspirado, tratando-se de importante documento doutrinário.

Segundo a tradição aceita pela maioria dos cristãos, a Bíblia foi escrita por 40 autores, os livros do (Antigo Testamento) entre 1 500 a.C. e 450 a.C. e os livros do (Novo Testamento) entre 45 d.C. e 90 d.C., totalizando um período de quase 1600 anos.

Segundo uma interpretação literal do Gênesis (primeiro livro da Bíblia), o homem foi criado por Deus a partir do pó, após os céus e a terra, entre seis e oito mil anos atrás, e ganhou a vida após Deus soprar o fôlego da vida em suas narinas.

É o livro mais vendido de todos os tempos com mais de seis bilhões de cópias em todo o mundo, uma quantidade sete vezes maior que o número de cópias do 2º colocado da lista dos livros mais vendidos, O Livro Vermelho.

Eusébio Sofrônio Jerônimo (conhecido como São Jerônimo pelos católicos) traduziu a Bíblia diretamente do hebraico, aramaico e grego para o latim, criando uma versão conhecida como Vulgata.

Vulgata
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Vulgata é a tradução da Bíblia para o latim que foi usada pela Igreja Cristã por séculos e ainda hoje  é muito respeitada, foi escrita no século IV, por Jerônimo, a pedido do Papa Dâmaso IJerônimo (em latim: Eusebius Sophronius Hieronymus), também conhecido por Jerônimo de Estridão (cidade na província romana da Dalmácia), foi um sacerdote cristão destacado como teólogo, historiador e considerado confessor e Doutor da Igreja pela Igreja Católica. Sua obra mais conhecida foi a tradução da Bíblia para o latim (conhecida como Vulgata)O nome Vulgata vem da expressão vulgata versio, isto é “versão de divulgação para o povo”, e foi escrita em um latim cotidiano, usado na Vulgata em uma distinção consciente ao latim elegante de Cícero, a quem Jerônimo considerava seu mestre. A denominação Vulgata consolidou-se na primeira metade do século XVI, sobretudo a partir da edição da Bíblia de 1532, tendo sido definitivamente consagrada pelo Concílio de Trento, em 1546. O Concílio estabeleceu um texto único para a Vulgata a partir de vários manuscritos existentes, e esta versão foi ratificada como a Bíblia oficial da Igreja, confirmando assim os outros concílios desde o século II. Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu-se sobretudo da língua grega e foi nesta língua que o Novo Testamento foi escrito, bem como muitos escritos cristãos de séculos seguintes. No século IV, Jerônimo traduz o Antigo Testamento para o latim e revê a Vetus Latina, além de selecionar e revisar textos no Novo Testamento. A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas predecessoras. Foi a primeira, e por séculos a única, versão da Bíblia que verteu o Velho Testamento diretamente do hebraico e não da tradução grega conhecida como Septuaginta. A Vulgata, foi usada pela Igreja Católica Romana durante muitos séculos, e ainda hoje é fonte para diversas traduções.

Nova Vulgata

Após o Concílio Vaticano II, por determinação do Papa Paulo VI, foi realizada uma revisão da Vulgata, sobretudo para uso litúrgico. Esta revisão, terminada em 1975, e promulgada pelo Papa João Paulo II em 25 de abril de 1979 é denominada Nova Vulgata e ficou estabelecida como a nova Bíblia oficial da Igreja Católica.

Prólogos da Vulgata

Além do texto bíblico, a Vulgata contém prólogos: Pentateuco, Josué, Reis (Prologus Galeatus), Crônicas, Esdras, Tobias, Judite, Ester, Jó, Salmos (LXX), Livros de Salomão, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, 12 Profetas (menores), Os Evangelhos, Epístolas Paulinas (Primum Quaeritur), os quais a maioria foi escrita por Jerônimo. Esses prólogos são escritos críticos não destinados ao público em geral. O tema recorrente dos prólogos se refere à primazia do texto hebraico sobre os textos da Septuaginta (LXX), escrita em grego koiné.

Entre os mais notáveis prólogos se destaca o Prologus Galeatus, de Jerônimo. Jerônimo traduziu os deuterocanônicos do aramaico. Os deuterocanônicos foram incluídos na edição da Vulgata conforme estavam na Antiga Latina.

Nota: O prólogo Primum Quaeritur (Primeira Pergunta), de autoria desconhecida, defende a autoria paulina para a carta aos Hebreus.

A igreja desde o início aceitou que havia a necessidade de traduzir a Bíblia. Embora o grego comum do Novo Testamento fosse amplamente compreendido em todo o Império Romano, nem todos conheciam aquela língua, e a Igreja tinha o objetivo de alcançar a todos com o Evangelho.

Surgiram então as primeiras traduções em várias línguas, especialmente para o latim (que, com o tempo, passou a ser a língua oficial do império), o siríaco e o copta. Embora possamos destacar o zelo dos primeiros tradutores, infelizmente nem sempre tinham bom domínio do grego.

Dâmaso foi bispo de Roma de 366 a 385. Embora o bispado de Roma fosse tido em grande estima, Dâmaso ainda não alcançara o poder superior ao dos outros bispos, e Dâmaso, a propósito, gostava do poder. Ele queria libertar o cristianismo ocidental da dominação do Oriente. Havia muito tempo, o grego era a língua aceita pela Igreja, mas Dâmaso queria que a Igreja do Ocidente se tornasse claramente latina. Uma das maneiras de conseguir isso seria traduzir a Bíblia para o latim.

O secretário de Dâmaso era Eusebius Sophronius Hieronymus, embora fosse mais conhecido na igreja por Jerônimo. Ele foi treinado nos clássicos em latim e grego e repreendia severamente a si mesmo por sua paixão pelos autores seculares. Para punir-se, praticava uma vida de renúncia e retirou-se para a Síria para estudar hebraico. Jerônimo já havia se tornado um dos maiores estudiosos na época em que começou a trabalhar para Dâmaso.

Como parte de seu plano para transformar a Igreja do Ocidente em uma instituição claramente latina., Dâmaso sugeriu que seu secretário produzisse uma tradução latina da Bíblia, que eliminasse as imprecisões das traduções mais antigas. Dâmaso buscava uniformidade na Igreja e como já padronizara o culto de adoração das igrejas que estavam sob sua autoridade, agora queria um conjunto padronizado das Escrituras.

Jerônimo começou sua obra em 382. Quando Dâmaso morreu, em 384, Jerônimo, aparentemente, alimentava o desejo de ocupar a posição de bispo de Roma. Em parte, pela amargura de não ter sido escolhido, e em parte pelo desejo de se livrar das distrações mundanas.

Jerônimo mudou-se de Roma para a Terra Santa, estabelecendo-se em Belém. Em 405, terminou sua tradução, que, a propósito, não foi sua única obra.

Durante 23 anos, ele também produziu comentários e outros escritos, servindo de conselheiro espiritual para algumas viúvas ricas e bastante devotas. Ele se envolveu em várias batalhas teológicas de seus dias, por meio de cartas eloquentes, às vezes, bastante duras que até hoje são consideradas muito dramáticas.

Jerônimo começou sua tradução trabalhando a partir da Septuaginta, a versão grega do Antigo Testamento. Porém, logo resolveu estabelecer um precedente para todos os bons tradutores do Antigo Testamento: seria melhor e mais prudente trabalhar a partir dos originais em hebraico. Jerônimo em seu zelo consultou muitos rabinos e procurava com isso atingir um alto grau de perfeição.

Jerônimo ficou surpreso com o fato de as Escrituras hebraicas não incluírem os livros que chamamos hoje de apócrifos[1]. Sua admiração se deu pelo fato de terem sido incluídos na Septuaginta.

Jerônimo foi compelido a incluí-los também em sua tradução, mas deixou sua opinião bastante clara: eles eram liber ecclesiastici (livros da Igreja), e não liber canonici (livros canónicos). Embora os apócrifos pudessem ser usados para a edificação, não poderiam ser utilizados para estabelecer doutrina alguma.

Centenas de anos mais tarde, os líderes da Reforma dariam um passo adiante e não incluiriam esses livros na Versão Bíblica Protestante.

biblioteca divina, termo pelo qual Jerônimo se referia à Bíblia, foi finalmente disponibilizada em uma versão precisa e muito bem escrita, na linguagem usada comumente nas igrejas do Ocidente. Ficou conhecida por Vulgata (do latim vulgus, “comum”). A enorme influência de Jerônimo fez com que todos os estudiosos sérios da Idade Média tivessem grande respeito por sua tradução. Martinho Lutero, que conhecia hebraico e grego, fez citações da Vulgata durante toda sua vida.

Pelo fato de a obra de Jerônimo ter o selo de aprovação da Igreja, outros tradutores tiveram dificuldades em segui-lo. Até à Reforma, poucas traduções haviam sido feitas para as línguas europeias e, mesmo assim, em vez de trabalhar a partir do Novo Testamento em grego, os tradutores se voltavam para a Vulgata.

Ironicamente, com o tempo, a tradução da Bíblia no idioma que toda a igreja ocidental pudesse usar (o latim), fez com que a Igreja tivesse um culto de adoração e uma Bíblia que nenhum leigo de outra nação pudesse entender.

A tradução de Jerônimo deu ao latim o ímpeto que Dâmaso buscava (a Igreja do Ocidente se tornara claramente latina).

Vulgata ao contrário do pretendido por Jerônimo (versão de divulgação para o povo) se tornou tão sacrossanta que a tradução dessa Bíblia para outras línguas foi proibida.

A Igreja Romana não é autora da Bíblia, porém fez algo de bom para a humanidade quando através de Jerônimo nos entregou a Bíblia traduzida do hebraico para latim (conhecida como a Vulgata Latina).  Outro benefício que esta versão fez foi o de definir depois de muito labor, quais livros seriam considerados dignos de confiança, inspirados, e quais seriam considerados espúrios ou apócrifos.

[1] Livros apócrifos ou Pseudocanônicos, são os livros escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs. O termo apócrifo (oculto) foi criado por Jerônimo, no quinto século, para designar basicamente antigos documentos judaicos escritos no período entre o último livro das escrituras judaicas, Malaquias e a vinda de Jesus Cristo. São livros que, segundo a religião protestante, não foram inspirados por Deus e não fazem parte do cânon.

Animismo – Série Teologia – Por Pastor Luiz Antonio.

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Animismo é um termo (do latim animus) que significa, “alma, vida”. É a cosmovisão em que entidades não humanas (animais, plantas, objetos inanimados ou fenômenos da natureza) possuem uma essência espiritual.

A doutrina foi formulada por Ernst Stahl (1660-1734), que considerava a alma como o princípio determinante do funcionamento do organismo, tanto nos estados normais como nos patológicos.

FILOSOFIA

São a doutrinas que afirmam a existência da alma humana, considerada como princípio e sustentação de todas as atividades orgânicas, especialmente das percepções, sentimentos e pensamentos.

É a tendência para se considerar todas as coisas dotadas de vida e de intencionalidade, a partir da convicção da existência de uma só alma, que é princípio do pensamento e da vida orgânica.

ANTROPOLOGIA

A antropologia considera o animismo como sendo o primeiro estágio da evolução religiosa da humanidade, no qual o homem primitivo crê que todas as formas identificáveis da natureza possuem uma alma e agem intencionalmente.

PEDAGOGIA – Na pedagogia existe uma coisa que podemos chamar de animismo infantil que é a crença das crianças de que todo o objeto que se move ou age é dotado de vida.

RELIGIÃO crença que atribui uma alma a cada elemento da natureza.

O animismo é usado na antropologia da religião como um termo para o sistema de crenças de alguns povos tribais indígenas, especialmente antes do desenvolvimento de religiões organizadas.

Apesar de cada cultura ter suas próprias mitologias e rituais diferentes, “animismo” é um termo usado para descrever o segmento mais comum e o fundamento das perspectivas espirituais ou sobrenaturais dos povos indígenas.

A perspectiva animística é tão fundamental e diária entre os povos indígenas animistas que eles nem sequer têm uma palavra em seus idiomas que corresponda a “animismo” (ou mesmo a “religião”); o termo existe como uma construção antropológica (é prático), e não uma designação dada pelos próprios povos.

A definição atualmente aceita de animismo só foi desenvolvida no final do século XIX por sir Edward Tylor, como “um dos primeiros conceitos da antropologia, se não o primeiro”.

O animismo abrange a crença de que não há separação entre o mundo espiritual e o mundo físico, e de que existem almas ou espíritos, não só em seres humanos, mas também nos animais, plantas, rochas, (montanhas, rios) ou em outras entidades da natureza, como o trovão, o vento e as sombras.

O animismo rejeita, assim, o dualismo cartesiano já que nessa crença não há separação entre o mundo espiritual e o mundo físico.

Exemplos de animismo podem ser encontrados no xintoísmo, no hinduísmo, no budismo, na cientologia, no jainismo, no paganismo, e neopaganismo.

Alguns membros do mundo não tribal também se consideram animistas (como o autor Daniel Quinn, o escultor Lawson Oyekan e muitos neopagãos).

Assista também:

Monismo – A Doutrina da Unidade/Série Teologia – Por Pastor Luiz Antonio

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O Monismo (do grego μόνος mónos, “sozinho, único”) enquanto doutrina é aquilo que atribui unidade ou singularidade à existência. De forma simples é a Doutrina da Unidade.

O termo “monismo” se tornou popular no século XVIII por Christian von Wolff em sua obra “Filosofia racional ou Lógica” (1728), onde foi usado para eliminar a dicotomia entre corpo e mente e explicar todos os fenômenos por um princípio unificador, ou como manifestações de uma única substância.

Monismo é o nome dado às teorias filosóficas que defendem a unidade da realidade como um todo, defende a existência de um único tipo de substância ontológica, como a identidade entre mente e corpo, fazendo oposição ao dualismo ou pluralismo, que defende realidades separadas.

As raízes do monismo na filosofia ocidental estão ligadas aos filósofos pré-socráticos Zenão de Eleia, Tales de Mileto e Parmênides que abordaram o problema do um versus muitos.

Embora o termo “monismo” seja usado para tipificar posições no problema mente-corpo, ele também tem sido usado para tipificar tradições religiosas, como no hinduísmo moderno.

Na modernidade, Baruch Espinoza talvez seja o mais conhecido filósofo monista, pois defende que se deve considerar a existência de uma única coisa, a substância da qual tudo o mais, incluindo mente e matéria, são modos.

Hegel defende um monismo semelhante. Nietzsche afirmou que quando a ideia “Tudo é um” foi proposta, ela fez de Tales de Mileto o mais importante filósofo grego; já que este considerava a água como sendo a origem de todas as coisas. Seus seguidores, discordavam dele quanto ao que podia ser “substância primordial”, que constituía a essência do universo, mas concordavam com ele no que dizia respeito à existência de um “princípio único” para essa natureza primordial.

Já Iris Murdoch disse em sua obra filosófica “A Soberania do Bem”: “Os hospícios do mundo estão cheios de pessoas convictas de que tudo é um.

O monismo tem importância filosófica em toda a história ocidental e oriental, com destaque em questões religiosas, por causa das suas implicações teológicas sobre a origem do universo (cosmologia).

A frase do grego Epimênides (século VI a. C.) “Pois em Ti vivemos, nos movemos e temos nosso ser”, em referência a Zeus, citada por Paulo de Tarso (Livro de Atos 17.28) é muitas vezes tomada como um exemplo notável de monismo que engloba todos os seres.

Existem duas definições para o monismo:

Uma definição ampla onde monismo é uma filosofia que postula a unidade de origem de todas as coisas; e todas as coisas existentes retornam a uma fonte que é distinta delas. E a definição restrita que requer unidade de origem e também unidade de substância e essência pra todas as coisas.

Vários tipos de monismo podem ser distinguidos:

  1. O monismo prioritário afirma que todas as coisas existentes remontam a uma fonte que é distinta delas.
  2. O monismo de existência postula que, estritamente falando, existe apenas uma coisa, o Universo, que só arbitrariamente pode ser dividido em muitas coisas.
  3. O monismo de substância afirma que uma variedade de coisas existentes pode ser explicada em termos de uma única realidade ou substância. O monismo de substâncias postula que existe apenas um tipo de material, embora muitas coisas possam ser constituídas por esse material, por exemplo, matéria ou mente.
  4. Monismo de substância, “a visão de que a aparente pluralidade de substâncias se deve a diferentes estados ou aparências de uma única substância”.
  5. Monismo atributivo, “a visão de que, independentemente do número de substâncias, elas são de um único tipo último”.
  6. Monismo parcial, “dentro de um determinado domínio do ser (por muitos mais que existam), existe apenas uma substância”.
  7. Monismo de existência, “a visão de que existe apenas um espécime de objeto concreto (O Único,” Τὸ Ἕν” ou a Mônada)”.
  8. Monismo prioritário: “o todo é anterior às suas partes” ou “o mundo tem partes, mas as partes são fragmentos dependentes de um todo integrado”.
  9. Monismo de propriedade, “a visão de que todas as propriedades são de um único tipo (por exemplo, somente existem propriedades físicas)”.
  10. Monismo de gênero, “a doutrina de que existe uma categoria mais alta; por exemplo, o ser”.

As opiniões que contrastam com o monismo são:

  • Dualismo metafísico, que afirma que existem duas substâncias ou realidades irreconciliáveis, como o Bem e o Mal/ por exemplo, maniqueísmo.
  • Pluralismo metafísico, que afirma três ou mais substâncias ou realidades fundamentais.
  • Niilismo metafísico, nega qualquer uma das categorias acima (substâncias, propriedades, objetos concretos, etc.).

O monismo na moderna filosofia da mente pode ser dividido em três grandes categorias:

  • Monismo idealista, mentalista, que sustenta que apenas a mente ou o espírito existe.
  • Monismo neutro, que sustenta que um tipo de coisa existe fundamentalmente, ao qual tanto o mental quanto o físico podem ser reduzidos.
  • Monismo material (também chamado de fisicalismo e materialismo), que sustenta que o mundo material é primário e a consciência surge através da interação com o mundo material (epifenômeno).
  1. Materialismo eliminativo, segundo o qual tudo é físico e coisas mentais não existem.
  2. Fisicalismo redutivo, segundo o qual as coisas mentais existem e são um tipo de coisa física.

Certas posições não se encaixam facilmente nas categorias acima, como o funcionalismo, monismo anômalo e monismo reflexivo. Além disso, eles não definem o significado de “real”.

Filósofos monísticos – Pré-socráticos

Embora a falta de informação dificulte, em alguns casos, a certeza dos detalhes, os seguintes filósofos pré-socráticos pensaram em termos monísticos:

  • Tales: Água ou Nous (Mente)
  • Anaximandro: Apeiron (que significa ‘o infinito indefinido’). A realidade é uma coisa, mas não podemos saber o que.
  • Anaxímenes de Mileto: Ar
  • Heráclito: Mudança, simbolizada pelo fogo (em que tudo está em constante fluxo).
  • Parmênides: O Ser ou a Realidade é uma esfera perfeita, imutável, indivisa.

Filósofos monísticos – Pós-Sócrates

Platão aborda o problema do monismo notavelmente em seu diálogo chamado Parmênides, com o conceito do Um. Ele não afirma claramente sua teoria monista, mas busca uma conciliação entre o Ser de Parmênides e o Devir dos elementos transitórios, integrados na maior parte de seus diálogos em sua Teoria das Formas,[28] por exemplo na Ideia do Bem suprema.

Neopitagóricos como Apolônio de Tiana centraram suas cosmologias na Mônada ou Um.

Estoicos ensinavam que há apenas uma substância, identificada como Deus.

Platonismo médio, sob obras como as de Numênio, Alcino e Plutarco, ensinava que o Universo emana da Mônada ou da Una.

O neoplatonismo é monístico. Plotino ensinou que havia um Deus transcendente inefável, ‘O Uno’, do qual as realidades subsequentes eram emanações. Do Uno emana a Mente Divina (Nous), a Alma Cósmica (Psique) e o Mundo (Cosmos).

Filósofos monísticos Modernos

  • Giordano Bruno
  • Baruch Spinoza
  • Gottfried Wilhelm Leibniz
  • Alexander Bogdanov
  • Georg Wilhelm Friedrich Hegel
  • H. Bradley
  • Arthur Schopenhauer
  • Ernst Haeckel
  • Jonathan Schaffer
  • Georgi Plekhanov
  • Friedrich Engels
  • Karl Marx
  • Giacomo Leopardi
  • Pietro Ubaldi
  • Huberto Rohden

Panteísmo – Série Teologia – Pensamentos Teológicos e Filosóficos – Por Pastor Luiz Antonio.

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Panteísmo no do grego:  (Pan) = (Tudo);  (Théos) = (Deus), e  (Ismo) = (Doutrina)

O Panteísmo, criado pelo filósofo Bento Spinoza (1632-1677), defende que tudo e todos constituem um Deus Universal Abrangente e Imanente. Assim, o universo todo, e tudo mais, sua natureza, seus seres e coisas, bem como Deus, são idênticos, inexistindo um Deus pessoal, antropomórfico, criador.

Sendo assim, se tudo é Deus, e, portanto, o universo é consubstancial com Deus, bem como todas as coisas e seres na natureza, somos levados a acreditar na Divindade da natureza e de tudo a que a constitui.

Panteísmo é a crença de que tudo compõe um Deus imanente e abrangente, que o universo e a (natureza) são idênticos à divindade. Os panteístas não acreditam em um deus pessoal ou antropomórfico.

O panteísmo foi popularizado na era moderna como um pensamento teológico filosófico baseado no trabalho do filósofo Baruch Spinoza do século XVII, cuja ética foi uma resposta à famosa teoria dualista de Descartes de que corpo e espírito são separados.

Spnoza

Spinoza sustentou que corpo e espírito são iguais, e defendia esse monismo como uma qualidade fundamental de sua filosofia. Ele foi descrito como um “homem intoxicado por Deus” e usou a palavra Deus para descrever a unidade de toda substância (Panteísmo). Embora o termo panteísmo não tenha sido cunhado até depois de sua morte, Spinoza é considerado seu advogado mais célebre.

O panteísmo está intimamente relacionado ao monismo, pois os panteístas também acreditam que toda a realidade é uma substância única, chamada Universo, Deus ou Natureza.

Já o panenteísmo é um conceito ligeiramente diferente do Panteísmo. Devido à sutileza da distinção de conceito, alguns dos mais famosos panteístas como Giordano Bruno e Spinoza já foram identificados como panenteístas.

No panenteísmo, existem dois tipos de substância, o universo e Deus. O universo e o divino não são ontologicamente equivalentes. Deus é visto como a força animadora eterna dentro do universo.

Enquanto o panteísmo afirma que “Tudo é Deus”, o panenteísmo afirma que o cosmos existe dentro de Deus, e que Deus anima todo o universo e também transcende o universo, sendo maior do que ele.

Paul Tillich defendeu esse conceito na sua teologia cristã, assim como o estudioso bíblico liberal Marcus Borg e o teólogo místico Matthew Fox, um padre episcopal.

O modelo de Fé abraâmica (Judaísmo e Cristianismo), diametralmente oposto ao Panteísmo considera Deus separado de todas as coisas físicas, criadas.

O cristianismo mantém fortemente a distinção entre o criador e a criatura e considera isso como fundamental. Os cristãos sustentam que Deus criou o universo ex nihilo e não a partir de sua própria substância, de modo que o criador não deve ser confundido com a criação, mas deve ser visto como a transcendente a ela.

Monismo/Panteísmo cristão

Visto que Deus é “em quem vivemos, nos movemos e existimos” (Atos 17.28), Alguns teólogos cristãos são monistas/panteístas declarados, como Paul Tillich que acredita que tudo o que tem ser participa em Deus.

Panenteísmo – Série Teologia – Por Pastor Luiz Antonio

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Panenteísmo do grego πᾶν-ἐν-Θεός (pán-en-Theós), significa Todos em Deus – é um pensamento filosófico também conhecido como Krausismo.

Esse termo foi proposto por Karl Christian Friedrich Krause (1781–1832), na sua obra System des Philosophie (1828), daí o termo krausismo que designa sua doutrina teológica.

Krausismo

É a doutrina que diz que o universo está contido em Deus, mas que Deus é maior do que o universo (distinto do Panteísmo onde Deus é considerado como a cabeça do universo, por assim dizer, e o universo é seu corpo).

O Panteísmo é a crença de que tudo compõe um Deus imanente e abrangente, ou que o universo (ou natureza) é idêntico à divindade. No Panteísmo Deus e o universo são a mesma coisa). Panenteísmo também é diferente do Monismo.

Panteísmo e Monismo são assuntos de outros vídeos que você encontra na nossa série conceitos teológicos e filosóficos. (card).

No panenteísmo, Deus é visto como imanente, a alma do universo, o espírito universal presente em todos os lugares e do qual todos os seres participam, ao mesmo tempo que transcende todas as coisas criadas.

“Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos”! Esta frase atribuída a Epimênides de Creta e citada por Paulo de Tarso em Atos 17:28 é famosa como exemplo de possível panenteísmo.

O Ser de Deus inclui e penetra em todo o universo, de modo que cada parte do universo existe nEle, mas o conceito panenteísta com uma sutil diferença do panteísmo aceita que o Ser de Deus é mais do que o universo que Ele preenche repletivamente, e esse Ser não se esgota no universo.

 

A partir da década de 1940, Charles Hartshorne examinou numerosas concepções de Deus, revisou e descartou o panteísmo, o deísmo e o pandeísmo em favor do panenteísmo, descobrindo que tal doutrina contém todo deísmo e pandeismo, exceto suas negações arbitrárias.

Teísmo Aberto – Série Teologia – Por Pastor Luiz Antonio

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Teísmo aberto é a teologia da limitação de Deus, já que nega a onipresença, a onipotência e principalmente a onisciência de Deus.

Os defensores do Teísmo Aberto afirmam que Deus não conhece o futuro completamente, por causa da volatilidade do futuro (Volátil, no sentido figurado é sinônimo de variável, volúvel, inconstante ou instável), ou seja, o futuro muda de acordo com as ações humanas.

O Teísmo Aberto defende que Deus não conhece todo o futuro dos seres humanos, pois esse futuro do homem é compilado de acordo com suas ações, logo ainda não existe na presença de Deus, por causa do livre arbítrio do homem que lhe permite mudar de atitude a seu bel prazer. Assim o conhecimento de Deus é limitado à relação com o homem, por isso o Teísmo Aberto também é conhecido como Teologia Relacional.

Na Teologia Tradicional acontece o contrário: afirmamos que o conhecimento de Deus é arquétipo, simultâneo e completo, inato e imediato além de necessário (card). Para a Teologia Tradicional é um absurdo teológico tentar limitar Deus ou privá-lo do direito de saber todas as coisas, pois, um Deus que vive incertezas não é Deus, além não estar controle dos eventos presentes e futuros do Universo.

No Teísmo Aberto o que Deus pode fazer é no máximo deduzir, conjecturar sobre o futuro, e seus planos são regidos pelas ações humanas conforme as circunstâncias. O deus do Teísmo Aberto é no máximo antropomórfico e esse ensino tem tendência panenteísta (card), que é a junção do pensamento teísta e panteísta.

Essa filosofia surge na década de 1930, tendo o termo “Teísmo Aberto” sido cunhado pelo adventista Richard Rice em 1979, quando publicou pela Review and Herald Publishing, o livro “A Abertura de Deus: a Relação entre a Presciência Divina e o Livre-arbítrio” (The Openness of God: The Relationship of Divine Foreknowledge and Human Free Will).

Apesar de suas origens na década de 1930, esse modelo teológico só se infiltrou no meio evangélico em 1986, por intermédio de Clark Pinnock, num ensaio denominado “Deus Limita seu Conhecimento” [God Limits His Knowledge].

Clark Pinnock e John Sanders tornaram-se os principais teólogos defensores desse ensino.

O Teísmo Aberto surge da apologia de alguns teólogos feita na intenção de livrar Deus da responsabilidade da maldade existente no mundo imposta pelos ateus. “Mas a maldade do mundo não é culpa de Deus, é culpa do homem; aqui em baixo a história é feita pelos homens” – (Pastor Luiz Antonio).

O teólogo Clark Pinnock, representante do Teísmo Aberto, disse o seguinte:

Deus é onisciente no sentido de que conhece tudo o que pode ser conhecido, assim como Deus é onipotente no sentido de que pode fazer tudo que é possível ser feito. Contudo, ações existem para serem conhecidas. Deus pode conjecturar o que você vai fazer na próxima sexta-feira, mas não pode saber com certeza, porque você ainda não fez. (Clark Pinnock)

Essa afirmação coloca Deus no nível humano, e não deveria ser dita por alguém que se diz estudioso de Deus.

O teísmo Aberto é uma filosofia que não vingou, pelo menos no Brasil. Sua divulgação se restringe ao debate em “salas” de teologia.

Ateísmo – Serie Teologia – Por Pastor Luiz Antonio

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Ateísmo, num sentido amplo, é a ausência de crença na existência de Deus ou de qualquer divindade. O ateísmo é oposto ao teísmo, que em sua forma mais geral é a crença de que existe ao menos uma divindade. (card)

Etimologia

Na Epístola aos Efésios (2:12) aparece o termo grego “atheoi”:

“Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade d’Israel, e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo.” (Efésios 2:12)

Efésios 2, 12 Atheoi

O termo ateísmo, vem do grego ἄθεος (atheos), que significa “sem Deus”, na Grécia foi aplicado com uma conotação negativa àqueles que rejeitavam os deuses adorados pela maioria da sociedade.

Os primeiros indivíduos a identificarem-se como “ateus” surgiram no século XVIII.

Os ateus negam a existência de Deus e do sobrenatural, alegando a falta de evidências empíricas que provem sua existência. A ideologia ateísta inclui: o problema do mal (se Deus existe, por que o mal existe), o argumento das revelações inconsistentes, além de argumentos filosóficos, sociais e históricos.

Embora alguns ateus adotem filosofias seculares, não há nenhuma ideologia ou conjunto de comportamentos que todos os ateus sigam. Na cultura ocidental, assume-se frequentemente que os ateus são irreligiosos, embora alguns ateus sejam espiritualistas.

O ateísmo está presente em certos sistemas religiosos e crenças espirituais, como o jainismo, o budismo e o hinduísmo. O jainismo e algumas formas de budismo não defendem a crença em deuses, enquanto o hinduísmo mantém o ateísmo como um conceito válido, mas difícil de acompanhar espiritualmente.

Segundo uma estimativa, cerca de 2,3% da população mundial descreve-se como ateia, enquanto 11,9% descreve-se como não-religiosa.

Durante os séculos XVI e XVII, a palavra “ateu” ainda era reservada exclusivamente para a polêmica … O termo “ateu” era um insulto. Ninguém se autodenominaria ateu. O termo “ateísmo” especificamente denotando descrença no deus monoteísta abramico foi utilizado pela primeira vez para descrever a opção livre e pessoal na Europa do final do século XVIII.

Apateísmo
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Ateísmo prático

No ateísmo prático ou pragmático, também reconhecido como apateísmo, os indivíduos vivem como se não existissem deuses e explicam fenômenos naturais sem recorrer ao divino. (card Apateísmo). No apateísmo a existência de deuses não é rejeitada, mas pode ser designada como desnecessária ou inútil; de acordo com este ponto de vista os deuses não dão um propósito à vida, nem influenciam a vida cotidiana.

O ateísmo prático ou apateísmo pode assumir várias formas:

Ausência de motivação religiosa — a crença em deuses não motiva a ação moral, a ação religiosa, ou qualquer outra forma de ação.

Exclusão ativa dos deuses e da religião pela busca intelectual e de ações concretas.

Indiferença — a ausência de qualquer interesse pelos problemas dos deuses e da religião.

 

Ateísmo teórico – O ateísmo teórico postula explicitamente argumentos contra a existência de deuses, respondendo a argumentos teístas comuns, como o argumento teleológico ou a Aposta de Pascal. Na verdade, o ateísmo teórico é principalmente uma ontologia, precisamente uma ontologia física.

Argumentos epistemológicos

O ateísmo epistemológico argumenta que as pessoas não podem conhecer um Deus ou determinar a existência de um.

Argumentos lógicos

O ateísmo lógico sustenta que para as diversas concepções de deuses, como o deus pessoal do cristianismo, são atribuídas qualidades logicamente inconsistentes.

Os ateus acreditam que o mundo como o experimentamos não pode ser conciliado com as qualidades normalmente atribuídas a Deus e aos deuses pelos teólogos. Eles argumentam que um Deus onisciente, onipotente e onibenevolente não é compatível com um mundo onde existe o mal e o sofrimento, e onde o amor divino está escondido de muitas pessoas.

Vou parar por aqui, mas você que ficou interessado ainda tem muito que ler e pesquisar sobre o ateísmo.

Apateísmo – Série Teologia – Conceitos teológicos e filosóficos – Por Pastor Luiz Antonio

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Apateísmo é o estilo de vida que considera que Deus e religião são irrelevantes e caracteriza-se pela total apatia ou indiferença em relação à existência de deus(es).

Em sua etimologia o termo  é formado por duas palavras “A” significando “NÃO” e PÁTHOS uma palavra grega (πάθος) que significa “sofrimento, paixão, afeto”. O termo Paixão por sua vez pode ser traduzido por (sentimento).

O APATEÍSTA então é alguém sem sentimento, sem paixão, sem afeto em relação à religião ou Deus.

O Apateísmo não é religião, mas o estilo de vida que caracteriza a abstenção do debate religioso e da preocupação religiosa. Um apateísta é alguém que não considera a questão da existência ou inexistência de Deus ou deuses significativa ou relevante para a sua vida.

O apateísta considera que todos os anos já gastos em debates não têm provado a existência ou inexistência de um ou mais deuses. Assim ele conclui que, ainda que exista algum tipo de divindade, ela não se parece manifestar no destino dos seres humanos, o que torna o assunto desinteressante.

O apateísta reconhece que a religião pode fornecer algum “conforto” para muitas pessoas, mas ele entende que a religião é desnecessária para a orientação moral e isso é a causa da falta de motivação religiosa na sua vida.

O Apateísmo afirma que a moral está presente na sociedade humana, sem qualquer relação necessária com religiões. A existência ou não de um deus não tem nenhum efeito sobre as ações dos seres humanos, ao contrário pode inclusive causar mais sofrimento do que benefícios.

O apateísta exclui de forma ativa a religião de sua vida por concluir que a existência de um deus ou deuses nunca poderá ser comprovada ou refutada de forma definitiva, então a sociedade, a cultura e a ciência podem e devem avançar sem a interferência religiosa em suas atividades.

Citação apateísta famosa

O filósofo francês Denis Diderot, quando acusado de ser ateu, respondeu que simplesmente não se importava com a possibilidade de Deus existir ou não. Em resposta ao deísta Voltaire, escreveu: “É muito importante não confundir cicuta com salsinha, mas acreditar ou não acreditar em Deus não é de todo importante.”

Agnosticismo – Série Teologia – Por Pastor Luiz Antonio

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Agnosticismo é a visão filosófica de que a veracidade de certas reivindicações é desconhecida ou incognoscível.

Para um agnóstico, a razão humana é incapaz de prover fundamentos racionais suficientes para justificar tanto a afirmação de que uma divindade existe quanto a afirmação de que uma divindade não existe.

Thomas Henry Huxley, biólogo inglês, foi quem cunhou o termo “agnóstico”, em 1869.

Mas Pensadores como Protágoras, filósofo grego do século V a.C. também, promoveram pontos de vista agnósticos. Desde que Huxley cunhou o termo, muitos outros pensadores têm escrito extensivamente sobre o agnosticismo.

Etimologia

O termo grego (γνωστος) gnostos significa  conhecido, notável.

Enquanto o termo grego (αγνωστος) agnostos, significa desconhecido, esquecido, não-conhecido, esquecido.

Gnostos vem da raiz “gno”, que se aplica à ideia “de saber” e que está presente em vários vocábulos da língua portuguesa, tais como cognição, cognitivo, ignorar, ignorância, entre outros.

Muitas pessoas usam a palavra agnosticismo com o sentido de um meio-termo entre teísmo e ateísmo, ou para se referir a uma pessoa sem posicionamento sobre crenças, mas esse uso não é correto.

Agnosticismo é o termo usado pra distinguir aqueles que acreditam que a razão humana não pode penetrar o reino do sobrenatural daqueles que acreditam. Alguém que admite ser impossível ter o conhecimento objetivo sobre a questão religiosa pode ser considerado agnóstico.

Há pelo menos sete vertentes conhecidas do pensamento agnóstico

  1. Agnosticismo Teísta – Um agnóstico teísta acredita na existência de pelo menos uma divindade, mas como “algo desconhecido ou incognoscível”.
  2. Agnosticismo Ateísta – Entende que o conhecimento sobre a existência de uma divindade é incognoscível, ou desconhecido, e tendem na sua opinião pessoal a afirmar a inexistência de divindades.
  3. Agnosticismo forte – defende que a dúvida existe em uma dimensão além da que as provas podem alcançar. O agnóstico forte defende a ideia de que a compreensão ou conhecimento sobre deuses ou o sobrenatural se encontra e sempre se encontrará completamente fora das possibilidades humanas. Esses agnósticos por princípio não manifestam uma opinião pessoal quanto à existência ou não do sobrenatural.
  4. Agnosticismo empírico – Sustenta que a ideia de que a compreensão e o conhecimento do divino ou sobrenatural não é, até ao momento, possível. Mas admite a possibilidade do aparecimento de novas evidências e provas sobre o assunto.
  5. Agnosticismo apático – É a ideia de que, apesar da impossibilidade de provar a existência ou inexistência de Deus, de deuses ou do sobrenatural, a existência destes não teria qualquer influência negativa ou positiva na vida das pessoas, na Terra ou no Universo em geral. Para o agnóstico apático esse assunto não é interessante”.
  6. Agnosticismo modelar – Sustenta a ideia de que questões metafísicas e/ou filosóficas não podem ser verificadas nem validadas, mas que um modelo maleável pode ser criado com base num pensamento racional. Esta vertente agnóstica não se dedica à questão da existência ou não de divindades.
  7. Ignosticismo – Esse grupo se baseia no fato de que primeiramente é preciso definir Deus, para depois discutir sua existência. Para cada definição de Deus, pode haver uma discussão diferente e diferentes grupos de ateus, teístas e agnósticos referentes àquela definição particular.