Relativismo moral e ético/SÉRIE TEOLOGIA/POR PASTOR LUIZ ANTONIO BEL. ME. TH.M

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O relativismo ético é a convicção ou crença que nada é objetivamente bom ou mau, e que a definição de bem ou de mal depende de um ponto de vista particular, da cultura ou de um período histórico.
Esse pensamento reflete uma posição ética relativista, na qual as propostas morais não espelham verdades absolutas e universais.

O relativismo ético sustenta que o julgamento ético surge de costumes sociais e de preferências pessoais, e que não existem padrões éticos para se chegar à Verdade.

Muitos relativistas veem os valores morais como aplicáveis somente dentro de determinados círculos culturais, ou seja, cada subcultura pode ter os seus códigos morais próprios, e não existe nem pode existir, segundo esse pensamento,  um código moral que abranja toda uma sociedade.
O relativismo moral não é o mesmo que pluralismo moral, que reconhece a coexistência de práticas e ideias opostas, mas não as classifica a todas de igual modo ou no mesmo grau de valor. Em suma, o relativista moral é intrinsecamente permissivo porque não dispõe de critérios fixos de avaliação ética, o pluralista moral é tolerante, embora possa não concordar com certas ideias ou práticas.
O relativismo é visto como um problema para o cristianismo por que não atribui um sentido fixo para as doutrinas morais da Bíblia, já que cada um pode entender do seu próprio ponto de vista.

No relativismo “cada um faz o que quer porque não há regras estabelecidas.

Nesse sentido “o relativismo mina a capacidade da religião, e do ser humano de apoiar-se na verdade”. O cristianismo entende que o homem precisa acreditar nas coisas e vê-las a partir de como realmente são e não como convém a cada um.

Foram filósofos do relativismo moral: Protágoras, David Hume, Jean-Paul Sartre (e todos os existencialistas, como por exemplo, Martin Heidegger).