Antropologia Cultural – Difusão Cultural

Pastor Luiz Antonio (2)

A nossa herança cultural, desenvolvida através de inúmeras gerações, sempre nos condicionou a reagir depreciativamente em relação ao comportamento daqueles que agem fora dos padrões aceitos pela maioria da comunidade, e por isso discriminamos o comportamento desviante.

Até recentemente, por exemplo, o homossexual corria o risco de sofrer agressões físicas quando era identificado na rua e ainda é objeto de termos depreciativos. Tal fato representa discriminatório representa um tipo de comportamento padronizado por um sistema cultural, mas esta atitude varia em outras culturas.

Entre algumas tribos das planícies norte-americanas, por exemplo, o homossexual era visto como um ser dotado de propriedades mágicas, capaz de servir de mediador entre o mundo social e o sobrenatural, e, portanto, respeitado.

Outro exemplo de atitude diferente de comportamento desviante encontramos entre alguns povos da Antiguidade, onde a prostituição não constituía um fato anômalo: jovens da Lícia praticavam relações sexuais em troca de moedas de ouro, a fim de acumular um dote para o casamento.

O modo de ver o mundo, as apreciações de ordem moral e valorativa, os diferentes comportamentos sociais e mesmo as posturas corporais são produtos de uma herança cultural, ou seja, o resultado da operação de uma determinada cultura.

Graças ao que foi dito acima, podemos entender o fato de que indivíduos de culturas diferentes podem ser facilmente identificados por uma série de características, tais como o modo de agir, vestir, caminhar, comer, sem mencionar a evidência das diferenças linguísticas que constitui o fato de mais imediata observação empírica.

Etnocentrismo – A distorção do outro na história.

Etnocentrismo é um conceito antropológico percebido quando um determinado individuo ou grupo de pessoas, que têm os mesmos hábitos e caráter social, discrimina outro, julgando-se melhor por causa de sua condição social, pelos diferentes hábitos ou manias, por sua forma de se vestir, ou até mesmo pela sua cultura.

O etnocentrismo, é um fenômeno universal. É comum entre os povos a crença de que sua própria sociedade é o centro da humanidade, ou mesmo a sua única expressão.

As autodenominações de diferentes grupos refletem este ponto de vista. Os Cheyene, índios das planícies norte-americanas, se autodenominavam “os entes humanos”; os Yanomami índios que habitam o Brasil e a Venezuela se denominam ser humano, e chamam os estrangeiros de napë, uma designação geral para os não yanomâmi. Os Akuáwa, grupo Tupi do Sul do Pará, consideram-se “os homens”; os esquimós também se denominam “os homens”; da mesma forma que os Navajo, povo nativo estadunidense se intitulavam “o povo”.

Os australianos chamavam as roupas que os ingleses vestiam de “peles de fantasmas”, pois não acreditavam que os ingleses fossem parte da humanidade; e os nossos índios Xavante acreditam que o seu território tribal estava situado bem no centro do mundo.

É comum assim a crença de que o próprio povo seja o povo eleito, predestinado por seres sobrenaturais, ou por Deus ou deuses para ser superior aos demais.

Tais crenças contêm o germe do racismo, da intolerância, e, frequentemente, são utilizadas para justificar a violência praticada contra os outros.

Etnocentrismo x Apatia

A reação oposta ao etnocentrismo é a apatia. Em lugar da superestima dos valores de sua própria sociedade, numa dada situação de crise os membros de uma cultura abandonam a crença nesses valores e, consequentemente, perdem a motivação que os mantém unidos e vivos. Diversos exemplos dramáticos deste tipo de comportamento anômico são encontrados em nossa própria história.

Um Exemplo: Os africanos que foram removidos violentamente de seu continente (de seu ecossistema e de seu contexto cultural) e transportados como escravos para uma terra estranha habitada por pessoas de fenotipia[1], costumes e línguas diferentes, perdiam toda a motivação de continuar vivos.

Muitos foram os suicídios praticados, e outros acabavam sendo mortos pelo mal que foi de nominado de banzo, traduzido como saudade!

O banzo é de fato uma forma de morte decorrente da apatia. Foi, também, a apatia que dizimou parte da população Kaingang de São Paulo, quando teve o seu território invadido pelos construtores da Estrada de Ferro Noroeste. Ao perceberem que os seus recursos tecnológicos, e mesmo os seus seres sobrenaturais, eram impotentes diante do poder da sociedade branca, estes índios perderam a crença em sua sociedade. Muitos abandonaram a tribo, outros simplesmente esperaram pela morte que não tardou. O etnocentrismo de um povo destrói o outro.

O Etnocentrismo deve ser abolido, pois não existe raça pura ou mesmo cultura pura ou cem por cento autóctone.

Todos os povos tomaram e tomam por empréstimo costumes de outro povo os quais se tornam tão intrinsecamente ligados que com o tempo parecem ter surgido de processo autóctone.

A esses empréstimos culturais a antropologia denomina difusão.

Os antropólogos estão convencidos de que, sem a difusão, não seria possível o grande desenvolvimento atual da humanidade. Nas primeiras décadas do século XX, duas escolas antropológicas (uma inglesa, outra alemã), denominadas difusionistas, tentaram analisar esse processo.

O erro de ambas foi o de superestimar a importância da difusão, mais flagrante no caso do difusionismo inglês que advogava a tese de que todo o processo de difusão originou-se no velho Egito.

Quando consideramos a importância das invenções simultâneas (isto é, invenções de um mesmo objeto que ocorreram em inúmeros povos de culturas diferentes situados nas mais diversas regiões do globo), não poderíamos ignorar que isso se deve à difusão cultural, ou seja alguém de uma nação ou povo diferente levou ou exportou a ideia.

Jogando o etnocentrismo por terra.

Numa época em que os Norte Americanos viviam um grande desenvolvimento material e os seus sentimentos nacionalistas os faziam crer que grande parte desse progresso era resultado de um esforço autóctone, o antropólogo Ralph Linton escreveu um admirável texto sobre o começo do dia do homem americano tendo em vista a difusão cultural dentro da cultura americana considerada até então autóctone:

O cidadão norte-americano desperta num leito (Cama) construído segundo padrão originário do Oriente Próximo, mas modificado na Europa Setentrional, antes de ser transmitido à América.

Sai debaixo de cobertas feitas de algodão cuja planta se tornou doméstica na Índia; ou de linho ou ainda de lã de carneiro domesticado no Oriente Próximo; ou de seda, cujo emprego foi descoberto na China.

Ao levantar da cama faz uso dos “mocassins/calçados” que foram inventados pelos índios das florestas do Leste dos Estados Unidos e entra no quarto de banho (banheiro) cujos aparelhos são uma mistura de invenções europeias e norte-americanas.

Tira o pijama, que é vestuário inventado na índia e lava-se com sabão que foi inventado pelos antigos gauleses, faz a barba rito masoquístico que parece provir dos sumerianos ou do antigo Egito.

Voltando ao quarto, o cidadão toma as roupas que estão sobre uma cadeira do tipo europeu meridional e veste-se.

As peças de seu vestuário têm a forma das vestes de pele originais dos nômades das estepes asiáticas; seus sapatos são feitos de peles curtidas por um processo inventado no antigo Egito e cortadas segundo um padrão proveniente das civilizações clássicas do Mediterrâneo; a tira de pano de cores vivas que amarra ao pescoço (gravata) é sobrevivência dos xales usados aos ombros pelos croatas do século XVII.

Antes de ir tomar o seu breakfast (café da manhã), ele olha a rua através da vidraça feita de vidro inventado no Egito; e, se estiver chovendo, calça galochas de borracha descobertas pelos índios da América Central e toma um guarda-chuva inventado no sudoeste da Ásia.

Seu chapéu é feito de feltro, material inventado nas estepes asiáticas.

De caminho para o breakfast, pára para comprar um jornal, pagando-o com moedas, invenção da Líbia antiga.

No restaurante, toda uma série de elementos tomados de empréstimo o espera.

O prato é feito de uma espécie de cerâmica inventada na China.

A faca é de aço, liga feita pela primeira vez na Índia do Sul; o garfo é inventado na Itália medieval; a colher vem de um original romano.

Começa o seu breakfast com uma laranja vinda do Mediterrâneo Oriental, melão da Pérsia, ou talvez uma fatia de melancia africana.

Toma café, planta abissínia, com nata e açúcar. A domesticação do gado bovino e a ideia de aproveitar o seu leite são originárias do Oriente Próximo, ao passo que o açúcar foi feito pela primeira vez na Índia.

Depois das frutas e do café vêm waffles, que são bolinhos fabricados segundo uma técnica escandinava, empregando como matéria-prima o trigo, que se tornou planta doméstica na Ásia Menor.

Rega-se os waffles com xarope de maple, inventado pelos índios das florestas do Leste dos Estados Unidos.

Como prato adicional talvez coma o ovo de uma espécie de ave domesticada na Indochina ou finas fatias de carne de um animal domesticado na Ásia Oriental, salgada e defumada por um processo desenvolvido no Norte da Europa.

Acabando de comer, nosso amigo se recosta para fumar, hábito implantado pelos índios americanos e que consome uma planta originária do Brasil; fuma cachimbo, que procede dos índios da Virgínia, ou cigarro, proveniente do México.

Se for fumante valente, pode ser que fume um charuto, transmitido à América do Norte pelas Antilhas, por intermédio da Espanha.

Enquanto fuma, lê notícias do dia, impressas em caracteres inventados pelos antigos semitas, em material inventado na China através de um processo inventado na Alemanha.

Ao inteirar-se das narrativas dos problemas estrangeiros, se for bom cidadão, conservador e religioso, agradecerá a uma divindade hebraica (YHWH), numa língua indo-europeia.

[1] Fenotipia – Características observáveis ou caracteres de um organismo ou população como, por exemplo: morfologia, desenvolvimento, propriedades bioquímicas ou fisiológicas e comportamento.

Explicando o Kairós.

Pastor Luiz Antonio

Explicando o Kairós.

Nas Escrituras o tempo é um dom (presente) de Deus aos homens e uma oportunidade a ser usada sob a direção do Espírito Santo.

A palavra aparece mais de quinhentas vezes nas Escrituras. Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e Kairós.

Chronos refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, que pode ser medido, Kairós refere-se a um momento indeterminado no tempo, em que algo especial acontece. Em relação a nós podemos dizer que Kairós é o momento em que Deus realiza sua vontade; em Teologia, é “o tempo de Deus”.

Devemos administrar bem o tempo para realizar aquelas coisas que estão de acordo com os propósitos de Deus. Na visão moderna tempo é como um produto que pode ser eficaz ou ineficazmente usado, disputado, administrado, economizado, perdido ou até convertido em dinheiro.

No entanto, “Kairós” “tempo de Deus”, deve ser aguardado por nós sem ansiedade, pois a seu tempo o Senhor realizará todo o seu propósito em nossas vidas. Nossa vida é limitada e permeada pelo tempo “Cronos,” enquanto aguardamos “Kairós tempo de Deus”. O tempo “chronos” nos obriga a sermos objetivos, rápidos e muitas vezes até impacientes, pois o relógio não para. Já preguei algumas vezes sobre este tema e percebi que muitos e até obreiros fazem confusão entre “eternidade” e “Kairós”.

Kairós é uma palavra da língua grega antiga que significa “o momento oportuno”, “certo” ou “supremo”.

Na mitologia, Kairós é filho de Chronos (Deus do tempo e das estações).

Na Filosofia e na Mitologia grega e romana, Kairós é a experiência do momento oportuno. Os pitagóricos o tinham como “Oportunidade”.

Na disciplina Retórica, Kairós caracterizava “o momento fugaz em que uma oportunidade/abertura se apresentava e devia ser encarada com força e destreza para que o sucesso fosse alcançado”.

Enquanto o chronos é de natureza quantitativa, descrevendo o “tempo dos homens”, Kairós possui natureza qualitativa sendo usado também em teologia para descrever o “tempo de Deus”, mas não tempo no qual Deus existe, pois Deus existe fora do tempo e espaço, Kairós descreve o momento em que Deus realiza algo!

Kairós é um momento indeterminado no tempo cronológico em que algo especial acontece, é a experiência do momento oportuno. Kairós não pode ser medido, Kairós é para ser vivido.

Kairós não pode ser confundido com eternidade, primeiro porque eternidade não é tempo. Ao contrário de se pensar em Kairós como tempo de Deus e portanto eternidade como muitos fazem, deve-se ver o tempo Kairós como “o momento oportuno” em que Deus realiza seu plano em nossas vidas. O tempo deve ser visto como uma fenda na eternidade que veio a existir em um dado momento enquanto eternidade é algo sem princípio nem fim.

Sem título-1

No monoteísmo, Kairós e Aevum (Eternidade) passam a ser atributos do Deus único, recolhendo ideias precedentes da filosofia clássica grega.

Caro obreiro ou aspirante ao ministério fique no salmo 40 enquanto permites ao Espírito Santo preparar-te através dos anos para a renhida batalha da fé!

O ministério deve acontecer em nossas vidas no tempo de Deus e nunca no nosso!

Deus o abençoe. Continue lendo o “Livro de Deus”, orando e jejuando que em breve ELE passará por ti e te chamará para as fileiras dos valentes obreiros do Senhor.

Judeus, Israelitas ou Hebreus?

Judeus, Israelitas ou Hebreus?

Os antigos hebreus (descendiam de Éber, ou עברים, ʿIvrim hebraico transliterado) foram um povo semítico da região do Levante, localizado no Oriente Médio.

O nome “hebreus” vem do hebraico “Ivrim”, que significa “descendentes de Héber”. O livro de Gênesis, capítulo 10, a partir do versículo 21 diz que Noé gerou a Sem; este gerou a Arfaxade, que gerou Salá, que gerou HÉBER; este gerou a Pelegue, que gerou Reú, que gerou Serugue, que gerou Naor, que gerou Terá, que então gerou a Abrão (que significa “pai exaltado, mais tarde tendo seu nome mudado pra Abraão (que significa “pai de muitas nações), sendo este considerado o patriarca do povo de Israel.

Judeus, Israelitas ou Hebreus?

Na verdade os três termos correspondem ao mesmo povo. Hebreus, israelitas e judeus são nomes dados ao povo que na Bíblia é descrito como povo “escolhido de Deus”.

Hebreus: É o nome que se aplica a Abraão e seus descendentes. Abraão Abraão é o patriarca desse povo, e a primeira pessoa na Bíblia a ser chamada de hebreu.

“Porém veio um, que escapara, e o contou a Abrão, o hebreu…” (Gn 14. 13).

O povo de Deus era conhecido como Hebreus desde Abraão até o momento em que Deus mudou o nome de Jacó, filho de Isaque para Israel.

Israelitas: Após o encontro de Jacó, filho de Isaque, com Deus, Este lhe mudou o nome para Israel, e a partir daí esse povo também começou a ser chamado de israelitas. Isso se deu com os descendentes dos 12 filhos de Israel (Jacó), que geraram as 12 tribos de Israel. Até aqui existem dois nomes para o mesmo povo (hebreus e israelitas).

Judeus: Muito tempo se passou e depois que o povo (hebreu/israelita) voltou do cativeiro, a maioria dos que voltaram era da tribo de Judá, e começaram a chamar esse povo de judeus.

O termo “judeus” também designa os seguidores do judaísmo (religião).

Hoje, os descendentes que ainda restam desse povo são comumente chamados de judeus. Os nomes hebreus e israelitas são pouco usados em nosso tempo.

NOSSO PRIMEIRO AMOR

O QUE É O “PRIMEIRO AMOR”?

O Senhor Jesus disse à igreja de Éfeso: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, sobre ti virei e moverei do seu lugar o teu castiçal, caso não te arrependas” (Ap 2.4-5).

Infelizmente, essa ameaça de Jesus logo se tornou realidade. A igreja de Éfeso, que se encontrava onde hoje é a Turquia, desapareceu e não há praticamente mais nada que a lembre. No lugar onde antes brilhava a luz do Evangelho por meio da igreja local de Éfeso hoje se proclama o islamismo. Onde antes havia o “candeeiro” da Palavra de Deus, hoje estão as mesquitas islâmicas.

A igreja tinha abandonado o primeiro amor, não voltou a ele e isso teve consequências desastrosas. Mas, afinal, o que é esse primeiro amor?

O primeiro amor pode até sofrer mudanças, mas não no sentido de diminuir repentinamente.

Na verdade, é perfeitamente normal que depois de alguns anos seguindo a Jesus, um filho de Deus não tenha mais o mesmo sentimento ou a mesma emoção do início de sua vida cristã com relação às coisas de Deus. Mas isso não significa necessariamente que agora ele ame menos a Jesus do que no início da conversão. Podemos estar no primeiro amor mesmo sem aquelas emoções que nos assaltavam a alma, sinônimo muitas vezes de imaturidade.

Em minha opinião, a expressão “primeiro amor” não se refere tanto à característica temporal, e, sim, muito mais à característica qualitativa, primeiro amor fala da importância que damos a Jesus em nossa vida e em nossos projetos. Para que o nosso amor seja considerado “primeiro Amor” o essencial é que Jesus ocupe o primeiro lugar em nossa vida, isto é, que ocupe a posição de principal e melhor.

Exemplo prático de primeiro amor: Quando um marido passa a colocar os esportes, a televisão seu hobby, seu carro, à frente de sua esposa, (mesmo que lhe seja fiel, que ainda goste muito dela, que não consiga mais imaginar sua vida sem ela e que ela continue cuidando dele o tempo todo), então ele estará dando provas de que abandonou o seu “primeiro amor” por ela. É assim também com relação à Cristo.

Quando a paixão que é aquele (Sentimento forte, movimento impetuoso da alma) e a devoção a Jesus diminuem, o primeiro amor por Ele já foi abandonado. Esse principal e melhor amor não pode ser substituído por perfeccionismo, nem por esforços e perseverança, nem evitando maus pensamentos e ações. Revelar o mal, trabalhar e sofrer para o Senhor também não resolve. Isso tudo é bom e necessário, afinal, o próprio Senhor reconhece que são atitudes elogiáveis (Ap 2.2-3); mas elas também podem partir de um hábito puramente mecânico, e ficar engessadas em formalismo e tradicionalismo, se não forem misturadas ao legítimo primeiro amor.

Deus quer nosso amor inteiro e completo, sem dividi-lo com ninguém. Nosso espírito, nosso coração e nossa alma pertencem somente a Ele. O Senhor não quer somente a honra, mas toda a devoção dos que se voltam para Ele em amor. E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento (Mt 22.37).

Em muitas igrejas tudo corre conforme os padrões bíblicos, e não há nada que se possa dizer contra elas. Ainda assim, falta o primeiro amor ao Senhor, pois a vida estruturada da igreja assumiu o lugar de Jesus Cristo. O Senhor Jesus sempre deve estar em primeiro lugar. Esse primeiro amor a Ele é que deve impulsionar o que fazemos por Ele, e não o contrário. Penso que era isso que Jesus estava querendo dizer aos cristãos da igreja em Éfeso: para eles, agir em nome do Senhor vinha antes, e o amor profundo a Jesus estava só em segundo lugar; a rotina descompromissada tinha passado acima da vida espiritual.

Um exemplo de primeiro amor por Jesus: Lemos em Lucas 10.38-42: E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou Jesus numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa;

E tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra.

Marta, porém, andava distraída em muitos serviços; e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude.

“E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; E Maria escolheu a melhor parte, a qual não lhe será tirada.”

Marta empenhou tudo para que Jesus fosse recebido dignamente com a melhor comida e bebida, e com certeza não fez isso sem amor. Mesmo assim, o Senhor precisou adverti-la; mas sua irmã Maria foi elogiada pelo Mestre. Devemos fazer uma coisa sem deixar a outra de lado, nossas prioridades devem estar na ordem certa. Esse acontecimento mostra que Maria escolheu a atitude melhor, o que nos dá um exemplo do “primeiro amor” a Jesus. Importa primeiro sentar aos Seus pés, ouvir a Sua palavra e reconhecer a Sua vontade. Esse primeiro amor ao Filho de Deus não existe sem que a Sua vontade seja feita. Mais tarde, a mesma Maria derramou o unguento precioso sobre os pés de Jesus. João 12.3 nos relata essa ação: “Então, Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se toda a casa com o perfume do bálsamo”. Maria “escolheu a boa parte”, a melhor, a superior, “e esta não lhe será tirada”.

Que contraste com as palavras de Jesus: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor”. O primeiro amor havia sumido e por isso a igreja de Éfeso corria perigo de perder sua luminosidade. No exemplo acima, quem você acha que brilha mais? Marta ou Maria? Não adianta servir Jesus como Marta e não dar atenção! Maria era toda ouvidos para as palavras de Jesus.

A visita de Jesus à casa de Maria e Marta e o ato de amor de Maria mostram claramente a importância que o Senhor dá à dedicação completa de todo o nosso amor a Ele, ao nosso viver com Ele e a partir dEle e ao serviço devotado que brota dessa ligação vital. O princípio é este: primeiro amor profundo a Jesus e só então serviço em Seu favor.

Em outras palavras: Ele precisa ser o primeiro em nossas vidas. O Senhor Jesus expressou dessa forma radical a seriedade absoluta com que encara esse primeiro amor a Ele: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim” (Mt 10.37).

A palavra grega para “primeiro” é “protos”, que se refere menos à importância cronológica e mais à importância qualitativa. ASSIM, O “PRIMEIRO” AMOR É O “MELHOR” AMOR.

Por derivação “protos” é “lugar de honra”, “líder”, “ser o primeiro” ou “assumir o lugar principal”. No tabernáculo, o lugar santo antes do Santo dos Santos também era chamado de “primeira tenda” ou “tenda anterior”. Ali os sacerdotes atuavam na presença direta do Senhor; não havia mais nada entre eles. Também isso revela a vontade do Senhor: que vivamos tão diretamente com Ele e na Sua presença, que Ele tenha o primeiro lugar em nossas vidas!

A mesma palavra grega “protos” também é usada na parábola do filho pródigo, que voltou para o pai totalmente empobrecido e com as roupas rasgadas. Então o Pai mandou lhe trazer a primeira, isto é, a melhor roupa: “Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-o…” (Lc 15.22). Não se tratava de uma roupa de festa que o filho talvez já tivesse usado em ocasiões passadas, mas, sim, da principal roupa de festa. Deus sempre nos trata com o que Ele tem de melhor, e nós, por que não lhe damos nosso “MELHOR AMOR”, NOSSO PRIMEIRO AMOR?

O Senhor encontrou muitas coisas boas entre os cristãos da igreja em Éfeso (Ap 2.2-3), mas Ele em si não era mais o Melhor e Primeiro entre eles. O seu amor pertence primeiro ao Senhor Jesus? Ele tem prioridade absoluta em sua vida? Você realmente coloca todo o resto depois dEle em sua vida? Você se esforça para prestar atenção ao que Ele diz quando Ele procura lhe falar por meio de Sua Palavra na Bíblia, ou na pregação, a fim de ter comunhão verdadeira com Ele? Você continuaria a amar o Senhor Jesus sobre todas as coisas mesmo e perdesse tudo aquilo que lhe é mais caro? Você já aprendeu amá-lO sobre todas as coisas? Você escutou e aplicou a tempo em sua vida a advertência de Jesus para os cristãos de Éfeso? O Senhor descreveu o significado do verdadeiro amor do discipulo com estas palavras extremamente sérias: “Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo” (Lc 14.33).

O que é Teologia?

Teologia é um termo que vem do grego THEOS significando Deus, e LOGOS = “palavra”). No sentido literal é o estudo sobre DEUS ou deuses. A origem histórica desse termo nos remete à Hélade, (Grécia Antiga). Esta palavra era utilizada inicialmente para descrever o trabalho de muitos poetas, que tentavam dar uma noção de como eram os deuses. Os teólogos na Hélade eram os que faziam poesias sobre os deuses e sobre seus feitos, suas virtudes, suas emoções, sua vida particular e também seus vícios e erros, já que os deuses gregos eram deuses antropomórficos (com forma e emoções humanas). Entretanto, não era uma análise sobre os deuses e, sim, uma narração dos feitos deles que se pareciam com os feitos humanos. Somente na Idade Medieval – a Idade das Trevas – é que o termo deixou de lado o conceito poético e passou a ser considerado como assunto de inquirição existencial e filosófica. O termo “Teologia” com o tempo sofreu evolução, e passou a ser considerado o estudo das manifestações sociais de grupos em relação às divindades, de sorte que cada fé tem sua teologia própria. Como não é possível estudar Deus diretamente, como sugere o termo “Teologia, estudo de Deus”, a definição mais coerente que se pode dar ao termo é que a teologia tenta observar e estudar não Deus propriamente mas as representações sociais de Deus ou daquilo que se refere a Ele nas mais variadas culturas. No cristianismo, o estudo da teologia se dá a partir da Bíblia. O termo teologia foi usado pela primeira vez por Platão, no diálogo “A República”, para referir-se à compreensão da natureza divina de forma racional, em oposição à compreensão literária própria da poesia de sua época. Mais tarde, Aristóteles também empregou o termo em numerosas ocasiões. M. Terêncio Varrão, apresenta três tipos de teologia: a mítica, a política e a natural. Santo Agostinho tomou o conceito de teologia natural da obra de Varrão e situou-o imediatamente abaixo daquilo que denominou de Teologia Sobrenatural. Para Santo Agostinho a Teologia Sobrenatural é superior por ser baseada nos dados da revelação. A Teologia Sobrenatural, situada fora do campo de ação da Filosofia, não lhe estava subordinada, mas sim acima da filosofia. A filosofia era considerada como uma serva (ancilla theologiae) que ajudaria a teologia na compreensão de Deus. Concluindo podemos dizer que teologia e nada mais do que o estudo dos fenômenos religiosos; DEUS não pode ser objeto de estudo, então esses fenômenos são o objeto de estudo da teologia. Na tradição cristã (Agostiniana), a Teologia é organizada segundo os dados da revelação e da experiência humana. Esses dados são organizados no que se conhece como Teologia Sistemática ou Teologia Dogmática. A teologia é fortemente influenciada pelas mais diversas religiões, cada crença tem sua própria teologia, sendo assim existe a teologia hindu, a teologia budista, a teologia judaica, a teologia Católica-Romana, a teologia islâmica, a teologia protestante, a teologia mórmon, a teologia umbandista, e outras.

Palmas das mãos ou palmas nas mãos?

Ap. 7,9. “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mãos”.

 

“…eis aqui uma grande multidão…” Esta multidão de “todas as nações”, com palmas nas mãos não deve ser confundida nem com a Igreja nem com Israel.

Estes, conforme disse um dos anciãos a João são os que vieram da grande tribulação: “E um dos anciãos me falou, dizendo: “… Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro”. (Ap. 7. 13,14).

O que significa “…com palmas nas suas mãos”. De acordo com a simbologia profética das Escrituras, as palmas (folhas de palmeiras) simbolizavam vitória e paz.

Esta é a interpretação que podemos depreender da passagem de (João 12.12-13), quando entrou em Jerusalém o Príncipe da Paz.

12No dia seguinte, ouvindo uma grande multidão que viera à festa que Jesus vinha a Jerusalém, 13tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e clamavam: Hosana! Bendito o Rei de Israel que vem em nome do Senhor! (João 12.12-13)

Os romanos usavam a folha de palmeira, como um símbolo de vitória. Nesse sentido também podemos pensar que Israel estivesse comemorando sua vitória e libertação do jugo romano com o próprio símbolo romano (A PALMA) já que naquele momento entrava em Jerusalém o “Rei dos judeus”! (João 12.12,13).

As palmas ou ramos de palmeiras são citados em caráter cerimonial e festivo, como (símbolo de alegria) em relação à festa dos tabernáculos (Lv 23.40).

No texto em foco, (Ap. 7,9), as palmas parecem ter sido dadas em lugar de coroas para simbolizar a vitória daqueles crentes que vieram da grande tribulação e a paz que desfrutarão no céu.

Essa multidão não está aplaudindo como alguns pensam.

Shalon Aleichem – Paz seja convosco,                Pastor   Luiz Antonio.

O Inverno da Alma

E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. (Mateus 24 : 12).

Com estas palavras o Mestre divino marca uma época de cumprimento profético: a nossa época.

É importante também notar que no versículo 25 do capítulo em foco Jesus está vaticinando o nosso tempo, o nosso momento na história da humanidade: “Eis que eu vô-lo tenho predito”. É estarrecedor como estas
palavras proféticas têm total cabimento em nosso tempo de inverno espiritual. Estamos vivendo uma época em que muitos estão profetizando e ensinando em nome de Jesus e enganando a muitos. Temos ouvido de guerras como ele disse no versículo 6 “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos
assusteis, porque é mister (necessário) que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim”. Falsos profetas, tem surgido e enganado a muitos.

Mas a marca mais grave da nossa época e a descrita no versículo 12 E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará, pois ela é um sinal dentro da igreja. Um grande número de crentes não têm perseverado até ao fim para serem salvos. O inverno espiritual já matou suas almas, eles não amam mais a
Jesus como no momento em que o receberam como salvador. Eu sei que Yeshua (Jesus) profetizou no versículo 21 uma época ainda pior que esta que vivenciamos agora, ele disse: “Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver”. De novo
o Salvador avisa no versículo 25 “Eis que eu vô-lo tenho predito”. Há cerca de uns vinte anos eu preguei o Evangelho a um senhor que em resposta evasiva à minha oferta de salvação disse: Luiz eu não aceito jesus porque eu não achei uma igreja que dá certo comigo! Naquela época isso era bem verdade a igreja era
conservadora, e não havia lugar para o pecado se alojar dentro dela sem que o “Ruach Kadosh, ( Espírito Santo) o revelasse, mas hoje este homem não teria a menor dificuldade de encontrar uma igreja tão ímpia quanto ele. Chegamos à época dos falsos profetas, dos homens amantes de si mesmos, avarentos,
presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, (II Timóteo 3 : 2).  Isso
meus amados é o terrível inverno da alma.

Como está você amado irmão? Como está tua alma, ainda amas a Jesus, ou já concordas com as inovações neopentecostais da nossa era? Nosso Deus é um fogo consumidor aqueça-se nele!

Shalon Adonai, Deus abençoe a todos, Pastor Luiz Antonio.

A Páscoa pagã

A Páscoa pagã é celebrada no primeiro domingo após a primeira lua nova, essa data não tem absolutamente nada a ver com a Páscoa judaica e nem com a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo! Em vez disso, esse dia na tradição pagã celebra o retorno de Semíramis em sua forma reencarnada da deusa da primavera. Desde a associação da Páscoa pagã com a ressurreição de Jesus, a sexta-feira santa é fixada permanentemente na sexta-feira anterior à Páscoa. A Páscoa pagã está associada aos mistérios babilônios, o mais maligno sistema idólatra já inventado por Satanás! Em todas as Escrituras proféticas, vemos Deus declarar seu julgamento final sobre a ímpia Babilônia! Todavia, a cada ano, pastores cristãos celebram a Páscoa como se fosse uma festividade cristã. A deusa babilônia Ishtar é aquela a quem a Páscoa pagã se refere (Pagan Traditions of Holidays, – Tradições pagãs dos Feriados pg 9); na realidade, a deusa babilônia Ishtar era Semíramis, mulher de Ninrode e a verdadeira fundadora dos mistérios satânicos babilônios. Depois da morte de Ninrode, Semíramis criou a lenda de que ele era na realidade seu filho divino, que nasceu quando ela ainda era virgem. Semíramis é considerada co-fundadora com Ninrode de todas as religiões ocultistas. A Páscoa pagã é na realidade o “Dia de Ishtar”! Esta deusa é reverenciada em várias culturas e religiões do mundo.
1. Na Babilônia era Ishtar, também chamada Deusa da Lua.

2. Para os Católicos é a Virgem Maria (Rainha dos Céus).

3. Para os Chineses é Shingmoo. 

4. Para os Druidas é Virgo Paritura.

5. Para os Egípcios é Ísis.

6. Para os Efésios pagãos era Diana.

7. Para os Etruscos é Nutria. 

8. Para os Gregos era Afrodite / Ceres.

9. Na Índia é Isi / Indrani

10. Para os Judeus apóstatas antigos era Astarte a (Rainha dos Céus).

12. Para os Romanos era Vênus / Fortuna. 

13. Para os Escandinavos é Disa.

14. Para os Sumérios é Nana.

(Confira as afirmações acima em “America’s Occult Holidays”, de Doc Marquis and Sam Pollard. pg 13)
Os babilônios celebravam o dia como o retorno de Ishtar , a deusa da Primavera. Esse dia celebrava o renascimento, ou reencarnação, da Natureza e da deusa da Natureza. De acordo com a lenda babilônia, um grande ovo caiu dos céus no rio Eufrates e a deusa Ishtar surgiu de dentro dele. Mais tarde, surgiu uma versão que incluía um ninho, em que o ovo pôde ser incubado até eclodir. Um cesto de palha ou vime era produzido para colocar o ovo da Páscoa [o ovo de Ishtar].  A Procura do Ovo de Páscoa Escondido foi criada porque, se alguém encontrasse o ovo enquanto a deusa estava “renascendo”, ela concederia uma bênção especial ao felizardo! Como essa era uma festividade alegre da primavera, os ovos eram pintados com as brilhantes cores da primavera. E o Coelho da Páscoa? Bom que coelhos não botam ovos, não é necessário dizer não é? Você sabe disso muito bem; estamos lidando com uma lenda aqui, e com uma lenda ocultista. Tradicionalmente, essas lendas brincam com os fatos reais. Ishtar era uma deusa da fertilidade, e visto que o coelho é uma criatura que procria rapidamente, ele simbolizava o ato sexual; (é só você se lembrar da revista pornográfica playboy, qual é seu símbolo?) o ovo simbolizava “nascimento” e “renovação”. Juntos, o coelho da Páscoa e o ovo de Páscoa simbolizam o ato sexual e o que nasceu deles: Semíramis e Tamuz.  Assim, é realmente uma questão espiritual muito séria quando as igrejas cristãs incorporam os “Ovos de Chocolate” como parte da celebração da Páscoa.  As igrejas que apóiam a páscoa com ovos de chocolate estão confundindo as mentes de suas crianças, obscurecendo a linha divisória entre os símbolos pagãos e seus significados e o significado cristão do Dia da Ressurreição. A igreja que participa na tradição da páscoa pagã pode ser considerada culpada de combinar o cristianismo com o paganismo! Lembre-se desse versículo: “Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei, e eu serei para vós Pai e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.” 

 “ Shalon Aleichem = Paz seja Convosco”, Compilado por Pastor Luiz  Antonio

Porque Jesus dobrou o lenço?!

“E que o lenço, que estivera sobre a cabeça de Jesus, não estava com os panos, mas enrolado num lugar à parte.” (João 20:7)
           Porque Jesus dobrou o lenço? Porque Jesus dobrou o lenço que cobria sua cabeça no sepulcro depois de sua ressurreição? 
João 20:7 nos conta que aquele lenço que foi colocado sobre a face de Jesus não foi apenas deixado de lado como os lençóis no túmulo.
            A Bíblia reserva um versículo inteiro para nos contar que o lenço fora dobrado cuidadosamente e colocado na cabeceira do túmulo de pedra.
1 E NO primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.
2  Correu, pois, e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram.

3  Então Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro.
4  E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro.
5  E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia não entrou. 6  Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis,
7  E que o lenço, que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte.
8  Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu. Isto é importante? Definitivamente.

Isto é significante? Sim. Para entender a significância do lenço dobrado, você tem que entender um pouco a respeito da tradição Hebraica daquela época.

O lenço dobrado tem haver com o Amo e o Servo. E todos até um menino Judeu conhecia esta tradição.
“Quando o Servo colocava a mesa de jantar para o seu Amo ele buscava ter certeza de fazê-lo exatamente da maneira que seu Amo queria”.
           A mesa era colocada perfeitamente e o Servo esperava fora da visão do Amo até que o mesmo terminasse a refeição.

O Servo não se atreveria nunca a tocar a mesa antes que o Amo tivesse terminado a refeição.

Se o Amo tivesse terminado a refeição, ele se levantaria, limparia seus dedos, sua boca e sua barba e embolaria seu lenço e o jogaria sobre a mesa.
          Naquele tempo o lenço embolado queria dizer: “Eu terminei”.

Se o Amo se levantasse, e deixasse o lenço dobrado ao lado do prato, o Servo não ousaria em tocar a mesa porque o lenço dobrado queria dizer: “Eu voltarei!”

Ele está voltando! E deixou um recado !
Oro para que você seja abençoado com a paz e a alegria em saber que Ele está voltando e isso pode ser muito breve. Esteja pronto, preparado!

Será que o Natal é Bíblico?

Vamos começar avaliando a palavra Natal e o nascimento de Cristo. A palavra “Natal” quer dizer dia do nascimento, ou aniversário natalício. De onde a igreja Católica a tirou? Com certeza não foi do Novo Testamento, Não foi da Bíblia nem dos primeiros apóstolos que foram instruídos por Cristo, porque “o Natal não era comemorado entre as festas da Igreja primitiva! Mas de onde vem esta cultura? Os primeiros indícios da festa provêm do Egito! Sobre “Dia do Natal”, Origenes, um dos patriarcas católicos, reconheceu a seguinte verdade: ” Não há registro nas Sagradas Escrituras de que alguém tenha comemorado uma festa, ou realizado um grande banquete no dia do seu aniversário. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes), se rejubilaram grandemente com o dia em que nasceram neste mundo.” A celebração se originou no século V, quando a Igreja Ocidental deu ordem, para que fosse celebrada para sempre esta festa no dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, porque não se conhecia ao certo o dia do nascimento de Cristo.” Jesus não nasceu em 25 de dezembro! Jesus nem sequer nasceu na estação do inverno que é em dezembro! Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. (Lucas 2:8) Isto nunca poderia ter acontecido na Judéia no mês de dezembro. Os pastores recolhiam os rebanhos das montanhas e dos campos e colocavam-nos no curral no mais tardar até o dia 15 de outubro, para protegê-los do frio e da estação chuvosa que se seguia. Veja Cantares de Salomão 2:11/ Esdras 10:9-13. A data exata do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida. Se Deus desejasse que guardássemos e comemorássemos o nascimento de Cristo, Ele não teria ocultado tão completamente a data exata. O dia do natal coincide com a data da festividade da brumária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o nascimento do “Novo Sol”. As festividades pagãs, Saturnália e Brumária estavam arraigadas demais nos costumes populares para serem abandonadas pela influência cristã. Estas festas pagãs eram acompanhadas de bebedices e orgias, e agradavam tanto os cristãos quanto os pagãos. Pregadores cristãos do Ocidente e do Oriente próximo, protestaram contra o modo Indecoroso com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como Cristã esta festividade pagã. Constantino, imperador do século IV (336) fez profissão pública de fé cristã, e colocou o cristianismo no mesmo nível do paganismo, então o mundo romano passou a aceitar esse cristianismo popularizado pelo imperador. Porém, lembre-se que eles haviam sido criados em costumes pagãos, e celebravam festas pagãs dentre as quais a de 25 de dezembro era a mais importante celebrando o dia mais curto do ano e o nascimento do deus Sol. Ninguém queria renunciá-la em favor de um cristianismo real! E assim foi que “o Natal” se enraizou em nosso mundo Ocidental! A ORIGEM DESTA FESTA PAGÃ – Natal é a principal tradição do sistema corrupto e pagão denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sob o nome de Babilônia. (falta espaço neste jornal para falar com detalhes sobre a ligação da Igreja Católica Romana moderna e a Babilônia Antiga). Seu início e origem remontam à antiga Babilônia de Ninrode! Suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio! Ninrode (“Marad” que significa, ele se rebelou, rebelde), neto de Cão, filho de Noé (Gn 10:8-11), foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo – Sistema de Competição Organizado – sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode era tão perverso que se diz que casou-se com a própria mãe, cujo nome era Semíramis. Depois da morte de Ninrode, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar de Ninrode da morte para uma nova vida. (Por acaso isso te lembra a árvore de natal)? Todo ano, no dia do aniversário de nascimento de Ninrode Semíramis alegava que ele visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, esta é a verdadeira origem da “Árvore de Natal”! Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha do Céu” dos Babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no “Divino Filho do Céu”. Por gerações neste culto idólatra, Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-Sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo), transformaram-se em objetos principais de adoração. É este espírito que o cristão invoca ao enfeitar sua casa no natal e ao colocar uma árvore de natal dentro de seu lar! O Presépio é uma continuação desse culto, em nossos dias, mudando de nome em cada país e língua. No Egito chamava-se Isis e Osiris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete encontramos seus equivalentes. Não se engane há um espírito do mal por trás de toda essa comemoração. No Egito sempre se acreditou que o filho de Isis (nome egípcio da “Rainha do Céu”) nascera em 25 de dezembro. O próprio Jesus nunca celebrou seu nascimento, os apóstolos e a igreja nunca celebraram o nascimento de Cristo em nenhuma época, na Bíblia não há mandamento ou instrução alguma para celebrar seu nascimento, todavia somos ordenados a lembrar sim de sua morte e ressurreição, que nos proporcionou a Vida (ICo. 11:24-26; Jo. 13:14-17). PAPAI NOEL – Será “Papai Noel”, uma criação pagã. O nome “Papai Noel” vem de “São Nicolau” um bispo romano que viveu no século V. A Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, diz o seguinte: “São Nicolau, foi bispo de Mira, e um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro. Diz se que o costume de dar presentes as escondidas no dia de São Nicolau 6 de dezembro originou-se da lenda de sua dádiva oferecida às escondidas às três filhas de um cidadão empobrecido”, o que mais tarde foi transferido para o dia de Natal e perdura até hoje. Daí a associação do Natal com São Nicolau (Papai Noel), cuja idéia central é fazê-lo substituir Papai do Céu. Durante o ano os pais castigam suas crianças por falarem mentira, e na época de Natal contam-lhes a maior das mentiras. A ÁRVORE DE NATAL – As idéias referentes a árvores sagradas são muito antigas, como já vimos! Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípcios eram as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália festa ao sol celebrada em 25 de dezembro. O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de Natal a quem se aproximava do seu Abeto Sagrado (árvore sagrada). A árvore de natal moderna vem da cultura que Semíramis disseminou como já vimos. TROCA DE PRESENTES – E a troca de presentes, será que é bíblica? Talvez você diga, pelo menos isso a Bíblia permite, já que os Reis magos do Oriente deram presentes quando Cristo nasceu!” Da biblioteca sacra vol. 12, páginas 153-155, quero citar o seguinte: “A troca de presentes entre amigos é característica tanto do Natal quanto da Saturnália e foi adotada do mundo pagão pelos cristãos”. O fato é que este costume de trocar presentes com familiares e amigos, que se apegou ao povo durante a época de Natal, não tem nada de cristianismo. Isto não comemora o nascimento de Cristo, isso é puro PAGANISMO. Os Reis magos não deram ofertas a Jesus por ser seu dia de nascimento, ou para nos dar exemplo para trocarmos presentes, mas porque Ele era Rei dos Judeus! E o costume ditava que se ofertasse alguma dádiva quando se visitasse um REI, como a Rainha de Sabá fez ao visitar Salomão e como as autoridades modernas o fazem ao visitar um chefe de Estado. Eles deram o presente a Cristo e não a qualquer outro! E quanto ao amigo secreto? O amigo secreto de hoje é uma atualização do ritual nórdico de trocar presentes, onde esperavam o amanhecer para trocar presentes e nesta troca diziam: que você jamais se esqueça dos deuses sobre nós. E o presente trocado era para eternizar o pacto. Finalizando, eu sei que você deve estar em choque a esta altura e é direito seu crer ou não em tudo isto que escrevi! Mas o bom é que como eu fiz você também pode fazer: pesquisar e chegar à mesma conclusão que eu cheguei, e se você fosse escrever este artigo que eu escrevi talvez as palavras fossem as mesmas. Eu sei do risco que minha popularidade corre por estragar tua festa de natal, mas vale a pena! Se orares Deus te dará discernimento em tudo. Você pode dizer que não comemora o natal para honrar o deus sol, mas se comemora é exatamente isto o que estas fazendo! se quiseres fugir do que leste faça-o, mas repito o espírito do natal é pagão e não cristão! Leia Deut.12,1-2,30-32. Agora você não é mais inocente quanto à festividade do natal iniciada na babilônia! Você como cristão não deve comemorar o natal, pois não é bíblico, mas lembrar de Cristo todos os dias!

Penguntas sobre Deus.

Olá pessoal, irmãos e amigos, obrigado por visitar o meu blog, o que se segue abaixo é uma resposta enviada a um amigo nosso, leitor do blog que está escrevendo um livro sobre a origem da vida. Ele nos enviou quatro perguntas que eram suas dúvidas e que possivelmente será a dúvida de outros, por isso publicamos a resposta aqui, espero que seja útil. Parabéns a todos que se dedicam a escrever, sei como é difícil, e o nosso amigo pegou uma empreitada dificílima, escrever sobre a “ORIGEM DA VIDA”. Acho que ele deu um passo muito certo ao querer saber sobre Deus por que Nele reside a vida e Ele é o Criador de toda a vida, e ninguém jamais poderá discorrer sobre a vida se não conhecer o criador dela! O Evangelho Segundo João capítulo 1 versículos de 1 a 3 diz: 1 NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. Quero começar com esta declaração do próprio Deus YHWH: Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas, Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR. Jeremias 9,23-24. É Ele mesmo quem afirma através do profeta Jeremias que é possível conhecê-lo e inclusive nos incita a fazê-lo. Salmo 145,18 diz: Perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade. Deus quer revelar-se aos que o invocam em verdade. Enquanto escrevo pra você estou me lembrando do Rei Inca Pachacuti que adorava INTI o deus sol, e certo dia olhando para INTI e reverenciando-o, uma nuvem entrou na frente de Intí e este não pode mais aquecer Pachacuti, então ele se perguntou: se INTI fosse um deus a nuvem não teria poder de impedir sua luz e calor! Sabe quando é que o homem descobre Deus? Quando ele questiona com sinceridade! Não questionar Deus, mas questionar sobre Deus. Porque a coisa criada não pode questionar aquele que a criou: veja o que diz o profeta Isaías: Ai daquele que contende com o seu Criador! O caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes… (Isaías 45:9). Eu não vou contar toda a história do Rei Inca Pachacuti aqui, mas você poderá ler parte dela no livro “O Fator Melquisedeque” de Don Richardson.

Tentando responder, biblicamente claro, as perguntas que você fez quero começar te fazendo entender que Deus é uma pessoa logo a pergunta que você fez: O QUE É DEUS, não tem cabimento para nós cristãos, porque para nós Deus não é uma coisa, e sim uma pessoa. Então vamos deixar de lado esta e vamos para a próxima pergunta:

QUEM É DEUS? Tudo o que responderei aqui terá base bíblica, pois para nós cristãos não há outra fonte de informação sobre Deus , origem da vida, ser humano etc. Ok? Vamos começar tentando responder “QUEM É DEUS”. Sua existência. Em parte alguma as Escrituras tratam de provar a existência de Deus mediante provas formais. Deus é reconhecido como fato auto-evidente e como crença natural do homem. As Escrituras em parte alguma propõem uma série de provas da existência de Deus como preliminar à fé. As Escrituras declaram Deus como um fato e chamam o homem a aventurar-se na fé. O mesmo eu faço contigo para começarmos! ” Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. (Hebreus 11 : 6) “, este é o ponto inicial na relação entre o homem e Deus, a FÉ. Vou começar tentando provar que Ele não é uma coisa ou uma energia e que jamais Deus se confundirá com suas criaturas; eu quero começar mostrando que Ele enquanto pessoa tem Nome, sentimentos, age, etc. Quando Moisés subiu ao Monte Sinai, com o objetivo de conhecer o Deus de seus pais face a face, e tendo Deus lhe comissionado a ir ao Egito, para de lá tirar o povo do domínio de Faraó e o conduzir à Terra de Canaã, Moisés na sua intrepidez e ousadia, falou dizendo: “Eis que, indo eu aos filhos de Israel e lhes dizendo: O Deus de vossos pais me enviou a vós outros;” e eles me perguntarem: Qual é o seu nome? Que lhes direi? Êxodo, 3:13. E Deus Pai, compreendendo o arrazoamento de Moisés pois que, cada povo tinha o seu próprio deus, e mesmo o Egito tinha vários deuses, disse então o Todo-Poderoso: “EU SOU O QUE SOU ”. Dirás aos filhos de Israel: “EU SOU ME ENVIOU A VÓS”. E disse Deus ainda mais a Moisés: Assim dirás: “YAHWEH, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó me enviou a vós; este é o meu Nome eternamente, e assim serei lembrado de geração em geração”. Êxodo 3:14,15. Foi justamente ai, que ficou conhecido o Nome Divino. Deus é uma pessoa que fala com Moisés, revela sentimento ao enviar Moisés para livrar seu povo do domínio Egípcio, mostra inteligência lembrando-se de Abraão, Isaque e Jacó que viveram muito tempo antes de Moisés, ou seja, mostrou características que só uma pessoa tem. Yahweh é uma palavra originária da língua hebraica, cuja língua o Pai Eterno Yahweh-Deus escolheu para comunicar-se com o seu Povo. O tetragrama YHWH (Yahweh) é originário do Verbo Hebraico HA-YAH (SER) e implica continuidade, ou aquele que subsiste por Si mesmo. O que é o que era, e o que Será para sempre, noutras palavras; O Eterno. Veja o que diz o Dicionário Bíblico Universal: “Primitivamente, sem dúvida, YHWH (o tetragrama) representava o tempo do verbo hebraico que implica continuidade, e com suas vogais se lia Yahweh. A sua significação é: “Aquele que é” ou “Aquele que será”, sugerindo plena vida com infinitas possibilidades”. Como explicar que na Divindade mesmo anterioriormente à criação do homem, que nós conhecemos como pessoa, a personalidade já existia em Deus. Quando fazemos referência a Deus como personalidade, devemos lembrar que a personalidade ou a pessoa de Deus está em um nível muito superior ao que facilmente poderíamos explicar. O que eu estou tentando fazer é um atrevimento, pois como o finito poderá explicar o infinito? Abordar este mistério da personalidade divina é uma tarefa difícil, e quando nos atrevemos a fazê-lo estamos entrando num universo deverás culto, difícil, mas também gratificante e de nível superior. Muitos hoje em dia dizem: “Creio num Deus, mas não num Deus pessoal”. Eles acham que o “algo” misterioso que eles chamam de Deus criador de todas as coisas deve ser mais do que uma pessoa, ou até não ser pessoa! Bom, que fique claro e definido que a pessoalidade de Deus está em nível superior, como já disse, pois ELE possui uma mente superconciente e que ELE ainda não é e não será compreendido perfeitamente por nós. Deus, ainda que seja pessoa está além da personalidade. É claro que eu sei que muitos crentes e os não-crentes na maioria, realmente pensam em Deus como algo impessoal; isto é, como algo que é menos do que pessoal. É importante ter em mente que nós só somos pessoa porque Deus é pessoa antes de nós, pois ele nos criou à sua imagem e semelhança, lembra?! E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. (Gênesis 1:26) Se estivermos procurando algo pessoal ou superpessoal, algo que seja mais do que uma pessoa, então não será uma questão de escolher, Deus é a única opção disponível, ele é “pessoa” e nós só somos pessoa porque ELE é primeiro. Quem é Deus? Deus é o ser supremo; o espírito infinito e eterno, criador e preservador do Universo eu poderia cansar você apresentando cerca de 450 nomes e títulos pelos quais Yahweh Deus é conhecido nas Escrituras. Tem coisas que não dá pra explicar, e você só entenderá sentindo! Para saber de fato quem é Deus, se Ele é ou não é realmente uma pessoa, se é bom etc. você terá de provar! Provai, e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele confia. (Salmos 34 : 8). Sabe o que mais Ele é? A causa do sem fim é a existência do infinito A causa da eternidade é a existência do eterno A causa do espaço ilimitado é onipresença A causa do poder é onipotência A causa da sabedoria é a onisciência A causa da personalidade é o pessoal A causa das emoções é o emocional A causa da vontade é a volição A causa da ética é a moral A causa da espiritualidade é o espiritual A causa da beleza é a estética A causa da retidão é a santidade A causa do amar é o amor A causa da vida é a existência Tudo isto é Deus, tudo isto está em Deus. A melhor definição é: “Deus é Espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.”

QUAL É A COMPOSIÇÃO DE DEUS? Bom aqui me parece que você está querendo uma explicação química para o que é Deus, mas como já disse Deus não é “O QUE”, mas “QUEM”, pois Ele é uma pessoa. Começando com a resposta dada por João evangelista, quanto à sua composição: DEUS É ESPÍRITO, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. (João 4: 24). Deus transcendente à nossa condição finita, por isso temos dificuldade de entendê-lo. Ele não é formado por carne e sangue como nós, Ele é um SER espiritual, Eterno, Infinito, e tantas outras qualidades que Lhe poderíamos dar. Agora é claro que surge outra pergunta para elucidar a primeira: “o que é um ESPÍRITO? Vamos recorrer a uma fonte fidedigna: Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. (Lucas 24: 39) As palavras acima são do Senhor Jesus, e ele nos introduz ao assunto explicando qual não é a composição de um espírito e deixa claro que eles não são feitos de carne, sangue e osso como nós, logo se Deus é Espírito Ele também não tem em sua composição carne, sangue e osso. O Espírito Humano. O espírito é aquela parte pela qual temos comunhão com Deus e somente pela qual podemos adorá-lo. Como é o espírito humano o responsável pela comunicação com Deus ele pode ser denominado de o ELEMENTO DA CONSCIÊNCIA DE DEUS. Como definição geral do termo a palavra espírito vem do hebraico “RUASH” da qual se deriva o vocábulo Grego “PNEUMA” que se traduz por espírito, literalmente significa o movimento dinâmico do AR, porém quando falamos do espírito humano estamos falando da parte interior do homem que é invisível, imortal, porém muito real. E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e SOPROU em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. (Gênesis 2: 7) O espírito humano é a sede legal da VIDA em todos os sentidos. A palavra espírito ocorre cerca de 400 vezes no antigo testamento e 385 vezes no Novo. Referindo-se àquela parte do homem que tem conhecimento, E que habita dentro do Homem (corpo). Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus. I Cor. 2,11. O espírito representa a natureza maior do homem e rege de modo elevado o caráter do homem, o espírito procura reger o homem segundo o conceito de Deus, tentando transformá-lo cada dia na verdadeira imagem e semelhança do Pai, a fim de cumprir sua missão. Eu me atrevo a definir a missão do espírito humano ajudado por Deus com as palavras de I Tess. 5,23: E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo. Jesus disse certa vez: Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. (Mateus 26: 41) O Espírito na verdade pode ser considerado como aquela parte do homem que é consciente e preparada, cuja missão primária é levar o homem a Deus. Três poderes específicos regem no espírito do homem, O INTELÉCTO A FEIÇÃO E A VONTADE. · O intelecto é a parte que lhe capacita a faculdade de julgar, recordar, imaginar e raciocinar. · A feição lhe capacita a sensibilidade de sentir dor, prazer, ódio, amor e outros sentimentos. · A vontade capacita o ser humano para o dever de escolher; de rejeitar o mal e aceitar o bem conforme seu livre arbítrio. No tocante à vida o Espírito Humano é responsável pela vida consciente do homem desde sua formação e nascimento até a morte. O espírito humano bem como o próprio Deus que é espírito são compostos de uma substância imaterial, porém real, e é claro que me falta eloqüência e provas bíblicas para prová-lo. Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. Luc. 24,39. O homem é possuidor de um corpo, uma alma e um espírito (Soma, Psychê e Pneuma) que juntos formam o SER HUMANO. O homem não subsiste fora desse contexto: corpo alma e espírito. Só se separam estas partes para efeito de estudo, mas o homem será condenado em sua constituição tríplice ou será salvo de igual modo. Jamais será admitida a idéia de o corpo e alma serem lançados na condenação do inferno enquanto o espírito volta a Deus que o deu. Ademais é sabido como comprova o texto abaixo que o espírito humano também peca ainda que sua missão seja a de lavar o homem a Deus. ORA, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus. (II Coríntios 7: 1) Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa. (Tiago 3: 16). Finalizando como seria de se esperar, Deus é Espírito e como tal não é composto por substâncias que conhecemos ou possamos explicar.

ONDE ESTÁ DEUS? Deus está numa dimensão na qual, decerto, temos dificuldade e não pequena de entender! Mas vamos tentar explicar. Deus está no Céu. Ele não vive na nossa dimensão embora pode enchê-la com sua onipresença. Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? Diz o SENHOR. Porventura não encho eu os céus e a terra? Diz o SENHOR. (Jeremias 23: 24). Como nós temos nossas casas construídas por nossas próprias mãos, Deus também tem a dele, O Céu. Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o SENHOR Deus fez a terra e os céus, (Gênesis 2: 4). Os céus são os céus do SENHOR; mas a terra a deu aos filhos dos homens. (Salmos 115: 16) A bíblia usa um plural para CÉU, vou explicar. No texto original hebraico a palavra para céus é “shamayim”. A terminação “im” indica o plural. Isso pretende mostrar que há mais do que somente um céu. Na bíblia distinguem-se pelo menos três céus: o céu inferior (auronos), o céu intermediário (mesoranios) e o céu superior (eporanios). Por céu inferior entendemos o céu atmosférico, que envolve a terra com ar, nuvens e vapor. O céu intermediário é o céu planetário, o céu das estrelas, chamado também o céu astronômico, e além desse céu está o céu superior que na Escritura é também chamado “céu dos céus”. É ai que Deus mora, é ai onde Ele está. Este “céu dos céus” ou paraíso de Deus não é atingível com nossa tecnologia, ele está fora do nosso alcance, não se chega a ele com aviões, ou naves espaciais, as sondas lançadas pela NASA nunca o cruzaram! Ele é real, tem moradores dos quais o mais ilustre é Deus, mas está fora da dimensão material, está na dimensão espiritual. Irão para lá os salvos, aqueles que receberem Jesus como Salvador de suas almas, o que você pode fazer ainda hoje! Mesmo quem vai para lá não sabe onde é; digo o endereço, alguém virá nos buscar: E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão… Lucas 16.22. Evangelho de João capítulo 14 versículos 1,2,3 diz: NÃO se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. I Tessalonicenses 4,17,17. Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro. (I João 4: 6) Meu caro espero ter te ajudado, boa sorte e que a Paz do Senhor Jesus seja contigo, e com tua família, “Shalon Ahemah”, a expressão é hebraica e quer dizer: “Paz e Prosperidade”.

Pastor Luiz Antonio

A Pessoa de Deus

 

Como explicar a unidade e a diversidade que se acham na Trindade? Como explicar que na Trindade mesmo anterioriormente a criação do homem, que nós conhecemos como pessoa, a personalidade já existia na Divindade. Certamente a Trinda¬de acarreta um mistério, mas como observou Mortimer Adler, um dentre os grandes filósofos e magistrados de nosso tempo, seria de esperar que todo conhecimento de Deus trouxesse duas coisas: clareza rudimentar e um mistério legítimo. Obviamente, pode-se levantar uma questão legítima sobre se existe uma triplicidade e uma unicidade sem ferir o sentido dessas palavras. Devemos ter em mente que, quando fazemos referência a Deus como personalidade, devemos lembrar que a personalidade ou a pessoa de Deus está em um nível muito superior ao que facilmente poderiamos explicar. Deus está numa dimensão na qual, decerto, temos dificuldade e não pequena de entender como ele pode transcender a finidade e, ainda assim, continuar sendo pessoal?! Abordar este misterio da personalidade divina é uma tarefa dificil, e quando nos atrevemos a fazê- lo estamos entrando num universo deverás culto, dificil, mas também gratificante e de nível superior Muitos hoje em dia dizem: “Creio num Deus, mas não num Deus pessoal”. Eles acham que o “algo” misterioso que eles chamam de Deus criador de todas as coisas deve ser mais do que uma pessoa, ou até não ser pessoa! Bom, que fique claro e definido que a pessoalidade de Deus está em nivel superior pois ELE possui uma mente superconciente e que ELE ainda não é e não será compreeedido perfeitamente por nós. Deus, ainda que seja pessoa está além da personalidade. É calro que eu sei que muitos crentes e os nao-crentes na maioria, realmente pensam em Deus como algo impessoal; isto é, como algo que é menos do que pessoal. É imprtante ter em mente que nós só somos pessoa porque Deus é pessoa antes de nós sermos, pois ele nos criou à sua imagem e semelhança, lembra?! E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. (Gênesis 1 : 26) Se estivermos procurando algo pessoal ou superpessoal, algo que seja mais do que uma pessoa, então não será uma questão de escolher, Deus é a única opção disponível, ele é “pessoa” e nós só somos porque ELE é primeiro. Deixa eu complicar, Você sabe que pode mover-se de três maneiras no espaço, para a esquerda ou direita, para trás ou para diante, para cima ou para bai¬xo. Toda direção é uma dessas três ou uma conciliação entre elas. Este conceito é chamado de as três dimensões. Se você usar só uma dimen¬são, poderá traçar somente uma linha reta. Se usar duas, poderá tra¬çar uma figura: digamos, um quadrado. E o quadrado é feito de qua¬tro linhas retas. Agora, um passo além. Se você tiver as três dimensões, poderá construir o que denominamos um corpo sólido: digamos, um cubo, algo como um dado. E o cubo é feito de seis quadrados. Você entende a ideia? Um mundo de uma só dimensão seria um mundo de linhas retas. Muitas pessoas estão neste mundo entendendo que Deus seja impessoal e limitado. Num mundo bidimensional você ainda tem linhas retas, mas muitas linhas compõem uma figura. Este é o mundo das pessoas que pensam em Deus como vivo mas não como pessoa. Num mundo tridimensional, você continua tendo figuras, mas muitas figuras for-mam um corpo sólido. As pessoas que estão no mundo tridimencional são pessoas que conhecem Deus e sabem que ele é uma pessoa. Noutras palavras, conforme você avança a níveis mais reais e mais complexos, você não deixa para trás as coisas que encontrou nos níveis mais simples; você ainda as tem, mas em novas combinações, combinações que você não poderia imaginar, se conhecesse apenas os níveis mais simples. Quero tentar trazer as pessoas do primeiro e segundo níveis para um nível superior, o nivel onde elas poderão ver Deus como uma pessoa; que ama, que sente, que fala, que se ira etc, tudo isso são qualidades de uma pessoa. Deus é uma pessoa porque tem estas qualidades, ou melhor nós também as temos porque ELE tem primeiro nós somos cópia da pesssoa DELE e não ao contário. Isto nos ajuda a ter uma compreensão significativa, mas fraca, de como o conceito de personalidade se aplica a Deus. Deus transcendente à nossa condição finita, por isso temos dificuldade de entende-lo como pessoa! Nós somos pessoa no sentido limitado e Deus o é no sentido ilimitado. Esta doutrina é uma grande complexidade, contudo, sei que você é capaz de reter a simplicidade significativa que há nela. Ou seja, se Deus é capaz de exprimir sentimentos claro fica que ele é uma pessoa! e não uma energia ou força ativa. Falando de Deus estamos falando da “unidade”. Mas é claro que na complexa unidade que chamamos de Deus está implicita a idéia de “Diversidade”: A Trindade. A essência (Deus) é “una” a “Pessoa” (cada pessoa da trindade, Pai YHWH, filho YESHUA, e Espirito Santo RUAH HAKODESH) é trina. Shalon Adonai, boa sorte.

                                                                                                                                                                                                                            Por Pastor Luiz Antonio

08 de março – Dia Internacional da Mulher

Ainda nos dias de hoje existem denominações religiosas que discriminam as mulheres, afirmando que estas não devem estar envolvidas na pregação do evangelho. Aproveitando o mês de março onde comemoramos o “Dia Internacional da Mulher”, gostaría de esclarecer “alguns” fatos bíblicos importantes sobre a importância da figura feminina na história bíblica e evangelização. Quando Jesus ordenou: “Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda a criatura”, Ele estava comissionando todos os cristãos, independente de sexo, raça ou cultura. Ao categorizar os sinais e milagres que acompanhariam o ministério da evangelização, Ele especificou: “Estes sinais seguirão OS QUE CRÊEM” (Mc 16.17). Isto incluía ambos os sexos. Jesus disse: “Aquele que crê em Mim, também fará as obras que Eu faço” (Jo 14.12), isto incluía tanto os homens como as mulheres, e temos observado um grande número de excelentes mulheres líderes que tem sido corajosas o suficiente para proverem isto. João 14.12-14 faz referência a ambos os sexos, e inclui as mulheres, SE AS MULHERES tiverem fé suficiente para crerem e agirem em conformidade com o que está escrito. Dentre os primeiros a serem revestidos com o poder do Espírito Santo, a fim de poderem se tornar testemunhas para Jesus Cristo, encontravam-se algumas mulheres, (At 2.4;1.8). Depois que Jesus subiu ao Céu, várias mulheres se encontram com os outros discípulos no Cenáculo para orarem. Muitas mulheres (embora as escrituras não digam isto especificamente), provavelmente, oraram audivelmente em público. Quando Jesus disse em Atos 1.8: “Recebereis poder depois que o Espírito Santo descer sobre vós”, esta promessa era para as mulheres também. Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, COM AS MULHERES” (At 1.14). Não há duvida. Dentre os que freqüentaram a primeira reunião de oração para receberem o poder prometido encontravam-se mulheres. “E TODOS foram cheios” (At 2.4). Para que? Para cumprirem Atos 1.8: “E ser-Me-eis testemunhas. Isto incluía ambos os sexos. Quando refletimos sobre o estado de supressão da mulher sob o sistema do Templo Judaico da época do Novo Testamento, e o fato de que nem ao menos se lhes permitia aproximarem-se da área de adoração, mas eram restritas ao átrio externo das mulheres, não é nenhum acidente o fato de o Espírito Santo especificar que eles estavam em “oração e súplicas com “AS MULHERES”, e “TODOS foram cheios”, a fim de que TODOS pudessem fazer a obra de evangelização. Tantos homens quanto as mulheres se reuniram na casa da mãe de João Marcos para orarem pela libertação de Pedro, (At 12.1-17). Tanto os homens como as mulheres oravam regularmente nas Igrejas neo-testamentárias. Foi por isto que o apóstolo Paulo deu instruções tanto a homens quanto às mulheres sobre como orarem (e profetizarem) em público, (I Co 11.2-16). As primeiras pessoas a receberem os missionários cristãos na Europa – Paulo e Silas – foram mulheres membros de um grupo de oração.  “E num sábado saímos da cidade e fomos à margem de um rio onde as orações estavam sendo feitas, e, nos assentamos e falamos com as mulheres que lá se encontravam” (At 16.13). Estas mulheres se tornaram os membros fundadores da Igreja de Filipos. Confira no relato de Paulo aos Filipenses 4.1-3. Nesta passagem, as mulheres são mencionadas como aquelas que “…trabalhavam com Paulo no Evangelho”. Indubitavelmente, a contenda que surgiu entre essas mulheres deveu-se a um conflito resultante dos seus papéis de liderança. Podemos citar Lídia como um grande exemplo de evangelização, uma mulher notável, a primeira pessoa européia que se converteu. “E uma certa mulher, chamada Lídia vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, que adorava a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta a Paulo” (At 16.14). Aparentemente, ela era uma mulher muito rica. Ela tinha uma casa que era grande o suficiente para acomodar a sua própria família, bem como quartos de hóspedes para Paulo e Silas. “E depois que foi batizada, e a sua família também, ela nos rogou dizendo: Se me haveis julgado como sendo fiel ao Senhor, entrai em minha casa e habitai lá…” (At 16.15). Mais tarde, ao ministrar em Filipos, Paulo e Silas foram aprisionados. O terremoto os libertou, e Lídia recebeu de bom grado aqueles apóstolos surrados e feridos em sua casa para descansarem e se recuperarem. “E ao saírem da prisão, eles entraram na casa de Lídia, e quando haviam visto os irmãos, eles os confortaram e depois partiram” (At 16.40). O historiador Eusébio indica em seus escritos que ela dirigiu a Igreja de Filipos por algum tempo. Talvez Lídia fosse uma daquelas a quem este versículo se refere: “E rogo-te… ajuda àquelas mulheres que trabalharam comigo no Evangelho…” (Fp 4.3).  Lídia era, de fato, como uma mulher virtuosa de provérbios 31.A Bíblia diz que Priscila explicou ao poderoso pregador Apolo “…o caminho de Deus mais perfeitamente” (At 18.24-28) . Isto é muito surpreendente, pois Apolo é descrito como sendo “…um homem eloqüente e poderoso nas escrituras…” (At 18.24). Na Igreja de Cencréia havia uma diaconisa chamada Febe, a qual Paulo disse que “…era ajudante de muitos” (Rm 16.2). O historiador Eusébio diz que ela supervisionava duas Igrejas e viajava extensivamente em seu ministério. Teríamos muitos outros exemplos de mulheres atuando no ministério de maneira poderosa e abençoada, e é algo surpreendente quando muitas denominações religiosas dos dias atuais não permitem que as mulheres nem ao menos falem. Que no Dia das Mulheres, 08 de março, tenhamos um dia reflexivo entendendo que também elas foram comissionadas pelo Senhor Jesus Cristo. Parabéns mulheres!

Autor desconhecido.

Financiando Missões

 

Na Inglaterra, do século XVIII um sapateiro e pregador leigo chamado William Carey sentiu-se chamado para o trabalho transcultural na índia. Após muito trabalhar Carey conseguiu comprar as passagens e embarcou para o sul da índia numa viagem de 5 meses de navio, juntamente com sua esposa Doroty e cinco filhos, estando o menor com apenas 3 meses de vida. Permaneceu trabalhando naquele país durante 41 anos, traduziu a Bíblia inteira para o bengalês, sânscrito e marathi idiomas locais e o Novo Testamento para varias outras línguas; fundou escolas cristãs, foi usado na conversão de grande número de hindus e na formação de várias Igrejas, além de discipular muitos pregadores nativos.

Sem dúvida ele impactou a índia com a mensagem do evangelho. Porém, nestes 41 anos de trabalho o que poucos sabem é que ele e sua família tiveram tempos críticos: sofreram doenças, mortes, fome, falta de um teto onde dormir; e isto pela falta de sustento financeiro por parte das inúmeras Igrejas inglesas. Entretanto foram as ofertas de duas idosas viúvas e sua capacidade de “fazer tendas” por onde passava que garantiu sua sobrevivência e ministério.

Hoje ele é chamado de “o pai das Missões modernas”, porém, durante a sua vida, foram apenas poucas pessoas que reconheceram em seu entusiasmo a vontade de Deus em alcançar aquele país (Índia).

Certa vez, durante uma palestra sobre Missões numa pequena Igreja, um presbítero se levantou com bastante sinceridade e disse: “Isto tudo é impressionante, porém, nossa Igreja é pequena demais para participar. Nós não temos muito dinheiro”.

A questão central quando se trata de missões não é quanto se tem para dar, se somos ricos ou pobres, mas o desejo por missões é que conta e a oferta ainda que pequena será bem vinda. William Carey financiou sua própria missão porque amava missões e queria ver a Índia salva, porém muitos de nós ainda nem se quer conseguimos ofertar 5,00 reais por mês! Se você orar Deus te ajudará a vencer esta barreira. A Igreja Brasileira precisa ter uma visão do mundo pelo simples fato de que esta é a visão de Deus, “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; (Mateus 28 : 19)”. Comumente nossa visão “fecha-se” em torno daquele país ou povo com o qual temos maior afinidade e conhecemos missionários que ali trabalham, sabemos de detalhes sobre a língua, cultura, política etc. muitos dizem: não estamos evangelizando nem nosso próprio País como vamos evangelizar fora?! Mas o fato a ser encarado com maturidade é que Jesus disse: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. (Atos 1 : 8)”. A expressão “tanto” e “como” indicam simultaneidade, ou seja fazer missão dentro e fora do país ao mesmo tempo, porque a seara do Senhor não é somente nosso país, mas o mundo! Não podemos ter  visão apenas de África ou Ásia; é necessário termos visão do mundo! Buscarmos sempre as novas fronteiras, os povos ainda não alcançados e os grupos de resistência como janela 10/40; janela brasileira. Não podemos nos conformar com o envolvimento atual e restrito da Igreja com missões: precisamos de mais, sempre mais, até o último povo.

Gostaria de enfatizar, também, que é necessário olharmos de forma especial para os 8.000 Povos Não Alcançados espalhados pelo mundo e se não pudermos ir, vamos financiar quem possa! Creio que a síntese de Paulo a este respeito em Rm. 10 expõe a crise de tais povos:

“Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram ? E como ouvirão se não há quem pregue ? E como pregarão se não forem enviados? Como está escrito: quão formosos são os pés dos que anunciam cousas  boas”. (Rm 10:13-15). Esta Escritura  fala da salvação para todo que invocar o Senhor; porém, não se pode invocar sem crer; não se pode crer sem ouvir; não se pode ouvir se não há quem pregue; não se pode pregar se não há quem envie. Que povos você acha que havia na mente do apóstolo Paulo quando disse estas palavras? Sem dúvida, era aqueles que ainda não ouviram o evangelho: os povos não alcançados; e creio ser explícito na teologia Paulina a prioridade de tais povos no ministério da Igreja. Esta comissão é urgente, vamos ORAR, OFERTAR E IR, MISSÃO SE FAZ COM CADA CRENTE!

                                                                                                                                                                                                              Pastor Luiz Antonio  –  Diretor de Missões da IPRR

Será que o Natal é Bíblico?

 

Vamos começar avaliando a palavra Natal e o nascimento de Cristo. A palavra “Natal” quer dizer dia do nascimento, ou aniversário natalício. De onde a igreja Católica a tirou? Com certeza não foi do Novo Testamento, Não foi da Bíblia nem dos primeiros apóstolos que foram instruídos por Cristo, porque “o Natal não era comemorado entre as festas da Igreja primitiva! Mas de onde vem esta cultura? Os primeiros indícios da festa provêm do Egito! Sobre “Dia do Natal”, Origenes, um dos patriarcas católicos, reconheceu a seguinte verdade: ” Não há registro nas Sagradas Escrituras de que alguém tenha comemorado uma festa, ou realizado um grande banquete no dia do seu aniversário. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes), se rejubilaram grandemente com o dia em que nasceram neste mundo.” A celebração se originou no século V, quando a Igreja Ocidental deu ordem, para que fosse celebrada para sempre esta festa no dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, porque não se conhecia ao certo o dia do nascimento de Cristo.” Jesus não nasceu em 25 de dezembro! Jesus nem sequer nasceu na estação do inverno que é em dezembro! Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. (Lucas 2:8) Isto nunca poderia ter acontecido na Judéia no mês de dezembro. Os pastores recolhiam os rebanhos das montanhas e dos campos e colocavam-nos no curral no mais tardar até o dia 15 de outubro, para protegê-los do frio e da estação chuvosa que se seguia. Veja Cantares de Salomão 2:11/ Esdras 10:9-13.

A data exata do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida. Se Deus desejasse que guardássemos e comemorássemos o nascimento de Cristo, Ele não teria ocultado tão completamente a data exata. O dia do natal coincide com a data da festividade da brumária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o nascimento do “Novo Sol”. As festividades pagãs, Saturnália e Brumária estavam arraigadas demais nos costumes populares para serem abandonadas pela influência cristã. Estas festas pagãs eram acompanhadas de bebedices e orgias, e agradavam tanto os cristãos quanto os pagãos. Pregadores cristãos do Ocidente e do Oriente próximo, protestaram contra o modo Indecoroso com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como Cristã esta festividade pagã. Constantino, imperador do século IV (336) fez profissão pública de fé cristã, e colocou o cristianismo no mesmo nível do paganismo, então o mundo romano passou a aceitar esse cristianismo popularizado pelo imperador. Porém, lembre-se que eles haviam sido criados em costumes pagãos, e celebravam festas pagãs dentre as quais a de 25 de dezembro era a mais importante celebrando o dia mais curto do ano e o nascimento do deus Sol. Ninguém queria renunciá-la em favor de um cristianismo real! E assim foi que “o Natal” se enraizou em nosso mundo Ocidental!

A ORIGEM DESTA FESTA PAGÃ – Natal é a principal tradição do sistema corrupto e pagão denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sob o nome de Babilônia. (falta espaço neste jornal para falar com detalhes sobre a ligação da Igreja Católica Romana moderna e a Babilônia Antiga). Seu início e origem remontam à antiga Babilônia de Ninrode! Suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio! Ninrode (“Marad” que significa, ele se rebelou, rebelde), neto de Cão, filho de Noé (Gn 10:8-11), foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo – Sistema de Competição Organizado – sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode era tão perverso que se diz que casou-se com a própria mãe, cujo nome era Semíramis. Depois da morte de Ninrode, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar de Ninrode da morte para uma nova vida. (Por acaso isso te lembra a árvore de natal)? Todo ano, no dia do aniversário de nascimento de Ninrode Semíramis alegava que ele visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, esta é a verdadeira origem da “Árvore de Natal”! Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha do Céu” dos Babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no “Divino Filho do Céu”. Por gerações neste culto idólatra, Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-Sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo), transformaram-se em objetos principais de adoração. É este espírito que o cristão invoca ao enfeitar sua casa no natal e ao colocar uma árvore de natal dentro de seu lar! O Presépio é uma continuação desse culto, em nossos dias, mudando de nome em cada país e língua. No Egito chamava-se Isis e Osiris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete encontramos seus equivalentes. Não se engane há um espírito do mal por trás de toda essa comemoração. No Egito sempre se acreditou que o filho de Isis (nome egípcio da “Rainha do Céu”) nascera em 25 de dezembro. O próprio Jesus nunca celebrou seu nascimento, os apóstolos e a igreja nunca celebraram o nascimento de Cristo em nenhuma época, na Bíblia não há mandamento ou instrução alguma para celebrar seu nascimento, todavia somos ordenados a lembrar sim de sua morte e ressurreição, que nos proporcionou a Vida (ICo. 11:24-26; Jo. 13:14-17).

PAPAI NOEL – Será “Papai Noel”, uma criação pagã. O nome “Papai Noel” vem de “São Nicolau” um bispo romano que viveu no século V. A Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, diz o seguinte: “São Nicolau, foi bispo de Mira, e um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro. Diz se que o costume de dar presentes as escondidas no dia de São Nicolau 6 de dezembro originou-se da lenda de sua dádiva oferecida às escondidas às três filhas de um cidadão empobrecido”, o que mais tarde foi transferido para o dia de Natal e perdura até hoje. Daí a associação do Natal com São Nicolau (Papai Noel), cuja idéia central é fazê-lo substituir Papai do Céu. Durante o ano os pais castigam suas crianças por falarem mentira, e na época de Natal contam-lhes a maior das mentiras.

A ÁRVORE DE NATAL – As idéias referentes a árvores sagradas são muito antigas, como já vimos! Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípcios eram as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália festa ao sol celebrada em 25 de dezembro. O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de Natal a quem se aproximava do seu Abeto Sagrado (árvore sagrada). A árvore de natal moderna vem da cultura que Semíramis disseminou como já vimos.

TROCA DE PRESENTES – E a troca de presentes, será que é bíblica? Talvez você diga, pelo menos isso a Bíblia permite, já que os Reis magos do Oriente deram presentes quando Cristo nasceu!” Da biblioteca sacra vol. 12, páginas 153-155, quero citar o seguinte: “A troca de presentes entre amigos é característica tanto do Natal quanto da Saturnália e foi adotada do mundo pagão pelos cristãos”. O fato é que este costume de trocar presentes com familiares e amigos, que se apegou ao povo durante a época de Natal, não tem nada de cristianismo. Isto não comemora o nascimento de Cristo, isso é puro PAGANISMO. Os Reis magos não deram ofertas a Jesus por ser seu dia de nascimento, ou para nos dar exemplo para trocarmos presentes, mas porque Ele era Rei dos Judeus! E o costume ditava que se ofertasse alguma dádiva quando se visitasse um REI, como a Rainha de Sabá fez ao visitar Salomão e como as autoridades modernas o fazem ao visitar um chefe de Estado. Eles deram o presente a Cristo e não a qualquer outro! E quanto ao amigo secreto? O amigo secreto de hoje é uma atualização do ritual nórdico de trocar presentes, onde esperavam o amanhecer para trocar presentes e nesta troca diziam: que você jamais se esqueça dos deuses sobre nós. E o presente trocado era para eternizar o pacto. Finalizando, eu sei que você deve estar em choque a esta altura e é direito seu crer ou não em tudo isto que escrevi! Mas o bom é que como eu fiz você também pode fazer: pesquisar e chegar à mesma conclusão que eu cheguei, e se você fosse escrever este artigo que eu escrevi talvez as palavras fossem as mesmas. Eu sei do risco que minha popularidade corre por estragar tua festa de natal, mas vale a pena! Se orares Deus te dará discernimento em tudo. Você pode dizer que não comemora o natal para honrar o deus sol, mas se comemora é exatamente isto o que estas fazendo! se quiseres fugir do que leste faça-o, mas repito o espírito do natal é pagão e não cristão! Leia Deut.12,1-2,30-32. Agora você não é mais inocente quanto à festividade do natal iniciada na babilônia! Você como cristão não deve comemorar o natal, pois não é bíblico, mas lembrar de Cristo todos os dias!

Por Pastor Luiz Antonio!

O Papel da Igreja Local

A Igreja Local

Jesus em suas últimas instruções aos seus discípulos, antes de sua ascensão, deu à sua igreja representada ali, uma ordem, e não uma sugestão, de evangelizar o mundo e fazer novos discípulos (Mt 28.19; At 1.8). Seus discípulos deveriam proclamar o evangelho a toda criatura (Mc 16.15). E esta ordem não foi somente para aquela época, mas ainda faz parte da missão imperativa da igreja de hoje. A missão da igreja baseia-se na missão de Deus de reconciliar a humanidade consigo mesmo, através do Evangelho. Somos, portanto, enviados a evangelizar o mundo e tornar o Evangelho disponível a toda criatura. A evangelização é a apresentação inteligível, atrativa, significativa, propositada e persuasiva do Evangelho. A ênfase no Novo Testamento é a proclamação verbal do Evangelho. Mais de 140 vezes o Novo Testamento usa palavras tais como diagello, “anunciar”; kataggello, “contar totalmente”; evangelizo, “espalhar boas novas”; ladeo, “conversar” ou “falar”; e kerusso, “anunciar” ou “proclamar”. Este é o papel da igreja local através de cada membro convertido. A grande comissão enviada por Jesus deve alcançar cada pessoa individualmente, cada povo, tribo, lingua e nação para que o arrebatamento da Igreja de Jesus tenha lugar. Ainda há muito o que fazer, pois ainda há cerca de 2,5 bilhões de pessoas que nunca ouviram o Nome de Jesus nem sequer uma vez. É uma vasta multidão que representa 15 vezes a população do Brasil, 140 vezes a população da cidade de São Paulo e 17 mil vezes o Maracanã lotado, em dia de jogo. O mundo ainda tem 1,2 bilhão de muçulmanos, 770 milhões de hindus e 360 milhões de budistas, enquanto, apenas 2 bilhões de pessoas são consideradas cristãs. Destes quantos realmente são nascidos de novo? Existem por volta de 190 nações politicamente organizadas no mundo; 12.500 grupos étnicos; 6.527 línguas das quais mais de 4.000 ainda não possuem Bíblias traduzidas. De toda a população mundial existem 1,1 bilhão de pessoas que são analfabetas, e somente serão salvas se ouvirem e crerem no Evangelho de Jesus. Também ainda é muito grande o número de pessoas que ignoram estes dados e muito pequeno o número de pregadores que conhecem e falam sobre estes assuntos. Grandes Congressos intitulados “missionários” acontecem todo ano no Brasil e não vemos pregadores discorrerem especificamente sobre missões, porque? Primeiro porque Satanás impede a muitos de falar sobre este assunto, segundo porque de fato seus corações não estão voltados para missões. Missões locais e transculturais são o assunto principal da Bíblia, “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” Mat 28,19,20. Vamos falar de Jesus irmãos até que ELE venha e para que ninguém pereça!

Kairos – O tempo de Deus.

Figura1

As Escrituras vêem o tempo como um dom e uma oportunidade a ser usada sob a direção do Espírito Santo. Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairos. Enquanto chronos refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, que pode ser medido, kairos refere-se a um momento indeterminado no tempo, em que algo especial acontece, em Teologia, é “o tempo de Deus”. Continuar lendo Kairos – O tempo de Deus.

Reforma Protestante – 31 de outubro

Lutero Propondo as 95 teses

No dia 31 de outubro, celebramos o Dia da Reforma Protestante. Neste dia, no ano de 1517, o monge Martinho Lutero afixou nas portas da Igreja de Wittenberg, na Alemanha, as 95 teses contra a venda de indulgências (Você pode conhecer as 95 teses em nosso site). Continuar lendo Reforma Protestante – 31 de outubro

Parecer sobre clonagem

Parecer sobre clonagem

 

Político / científico progressista 

 

            A ovelha, símbolo religioso da redenção dos homens, inaugura abruptamente o século XXI, dando origem à era dos clones, período no qual os cientistas brincam de Deus, precisando para isso simplesmente fundir um óvulo não fecundado, retirando o miolo genético, com uma célula doada pelo ser vivo que se quer copiar. Depois será necessário somente implantar o resultado da fusão no útero de um terceiro ser vivo, e pronto, eis o “clone”, a cópia exata do ser doador da célula! Continuar lendo Parecer sobre clonagem

Seja bem-vindo(a) ao canal O Maná de Hoje! O seu Canal de Teologia. Nosso canal publica material teológico quase todos os dias! Nossos estudos são divididos em séries e publicados em playlists. O canal é apresentado pelo Pastor Luiz Antonio Mestre em Teologia e Missiólogo – (Bel. Me. Th.M). Nosso objetivo é compartilhar um conteúdo rico para quem lê e estuda a Bíblia e principalmente para os membros do ministério da Igreja. Nosso interesse é instruir e inspirar essas pessoas para que consigam produzir mais e melhor na realização da obra de Deus e de seus ministérios! O canal se chama "O MANÁ DE HOJE" numa referência ao "Manhu", em hebraico, "aquele Maná", que Deus mandou no deserto para alimentar os filhos de Israel, (Êxodo 16: 35). O nome "O Maná de Hoje" faz alusão ao Maná do Deserto, porque tem o mesmo propósito: alimentar o Povo de Deus! Inscreva-se, ative o sininho e seja notificado das próximas publicações. Vai ser muito bom ter você como inscrito do nosso canal!