Natal, uma Festa Pagã!

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O Solis Invictus

Ao contrário do que muitos pensam o natal não é uma festa cristã. A prática de festejar o natal foi introduzida na Igreja nos fins do século IV. O dia 25 de dezembro foi escolhido porque coincidia com as festas pagãs que celebravam a saturnália e o solstício de inverno, em adoração ao deus-sol, o solis invictus. O deus-sol é muito provavelmente, uma referência a Ninrode mencionado em Gênesis 10:8-10. Este festival de inverno era chamado a natividade do sol. A festa solar do natalis solis invicti (natividade do sol vencedor) era celebrada em 25 de dezembro.

A Saturnália é referente a saturnal, do latim saturnale, indica o deus saturno ou as festas em sua honra.

Esta festa era celebrada no solstício. Época em que o sol passa pela sua maior declinação boreal ou austral, e durante a qual para de afastar-se do equador. Os solstícios situam-se, respectivamente, nos dias 22 ou 23 de junho para a maior declinação boreal, e nos dias 22 ou 23 de dezembro para a maior declinação austral do sol. No hemisfério sul, a primeira data se denomina solstício de inverno e a segunda solstício de verão; e, como as estações são opostas nos dois hemisférios, essas denominações invertem-se no hemisfério norte.

O amigo secreto de hoje, a antiga prática de trocar presentes, era, segundo nos informa Tertuliano, parte da Saturnália, portanto de origem pagã.

Não há nada de errado em dar presentes. Os israelitas davam presentes uns aos outros em tempos de celebração (Et.9:22). Mas tentar ligar este costume pagão de dar presentes no natal e ano novo com aqueles que Jesus recebeu dos magos não tem cabimento bíblico.

A árvore de natal também tem suas origens no paganismo. Segundo uma lenda babilônica, um pinheiro renasceu de um antigo tronco morto. O novo pinheiro simbolizava que Ninrode (o deus sol) tinha vindo viver novamente em Tamuz seu filho.

Várias nações tem o costume de reverenciar árvores sagradas. Entre os druidas o carvalho era sagrado. Entre os egípcios era a palmeira, em Roma o abeto era decorado com cerejas negras durante a saturnália. O deus escandinavo Odim era crido como um que dava presentes especiais na época de natal àqueles que se aproximassem de seu abeto sagrado. Em inúmeras passagens bíblicas a árvore é associada a idolatria e à adoração falsa.

“Porque também os de Judá edificaram altos, estátuas, colunas e postes-ídolos no alto de todos os elevados outeiros, e debaixo de todas as árvores verdes”. (I Rs.14:23). “Não estabelecerás poste-ídolo, plantando qualquer árvore junto ao altar do Senhor teu Deus que fizeres para ti”. (Dt.16:21).

A árvore de natal invoca a ideia da adoração de árvores sagradas do paganismo. (WOODROW, Ralph. Babilônia A Religião dos Mistérios).

A fim de justificar a celebração do natal muitos tentaram identificar os elementos pagãos com símbolos bíblicos. Jesus, por exemplo, foi identificado com o deus-sol.

Os Pais da Igreja sofreram muito com esses costumes pagãos dentro da comunidade cristã! Tertuliano, por exemplo teve que defender que o sol não era o Deus dos cristãos.

Agostinho denunciou a identificação herética de Cristo com o sol a despeito do salmo 84, 11. “Porque o Senhor Deus é um sol e escudo; o Senhor dará graça e glória; não negará bem algum aos que andam na retidão”. O salmo 84:11 diz que Deus é um sol.

Mas este versículo não está dizendo que Jesus ou YHWH sejam o deus sol ou que o sol é um deus, mas que assim como o sol ilumina toda a humanidade, Deus é a Luz que alumia todos os homens, entre outras coisas.

Muitos cristãos no passado, identificando Cristo com o deus-sol, viravam seus rostos para o oriente a fim de adorá-lo. O próprio papa Leão I reprovou o ressurgimento desta prática, como já havia acontecido com o povo de Israel: “…e com os rostos para o oriente, adoravam o sol virados para o oriente” (Ez.8:16).

É bom lembrarmos das advertências do profeta: “Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice com machado; com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile”. (Jr.10:3,4).

Com o passar do tempo muitos outros costumes foram sendo introduzidos nas festividades do natal. O papai Noel, por exemplo, é uma representação de São Nicolau, um santo da Igreja Católica Romana. O presépio foi inserido por São Francisco. Não devemos jamais nos esquecer que como cristãos verdadeiros somos ordenados a comemorar a morte de Cristo, sua ressurreição e sua vinda (1ª Co.11:25,26). Em nenhum lugar das Escrituras é ordenado aos cristãos que comemorem o nascimento de Cristo.

Em todos os períodos da história da cristandade uma minoria de líderes eclesiásticos tem se colocado contra a observância do natal.

Vários fatores estão relacionados a essa oposição:

(1) uma rejeição da autoridade eclesiástica na sua tentativa de estabelecer dias oficiais de festas dos quais o natal é um;

(2) uma objeção às bebidas, festas e imoralidade associadas às festividades do natal em todos os períodos da história;

(3) as associações antigas e contínuas entre o natal e as ideias e práticas religiosas pagãs.

Alguns protestantes, especialmente os de tradição calvinista (inclusive Calvino, Knox, os puritanos ingleses e norte-americanos e muitos presbiterianos) recusavam-se a celebrar o natal (OLIVER JR. O. G. Enciclopédia Histórico Teológica da Igreja Cristã. Edições Vida Nova, 1990, v. III, p.9).

Árvores de natal, bolas, presépios, luzes, pisca-piscas e enfeites natalinos em geral, são coisas abomináveis que não devem entrar no santuário, onde os verdadeiros adoradores do Deus Vivo se encontram para adorá-lo.